Apesar da pandemia, indústria goiana é melhor do país segundo o IBGE
Secretário de Indústria e Comércio comenta na RBC o crescimento da produção industrial do Estado, que acumula alta de 2,5% de janeiro a setembro; colocando Goiás na liderança entre os pesquisados pelo IBGE
Pesquisa do IBGE constatou crescimento de 2,5% na produção industrial goiana de janeiro a setembro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2019. Este resultado coloca Goiás na primeira colocação entre os Estados pesquisados. No mês de setembro, a produção industrial goiana registrou alta de 5,3% sobre igual mês do ano anterior.
Para o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Adonídio Neto, estes resultados foram muito expressivos e refletem a matriz industrial goiana, assim como a política de atração de investimentos adotada pelo Governo Estadual. Segundo ele, apesar do ano atípico, por causa da pandemia da Covid-19, a indústria goiana apresenta recuperação no segundo semestre.
O secretário concedeu entrevista nesta quarta-feira, 11, ao radiojornal O Mundo em sua Casa, das Rádios Brasil Central AM e RBC FM. Ele conversou com os apresentadores Gil Bomfim e Jerônimo Venâncio sobre os números positivos da indústria goiana, a despeito das dificuldades econômicas impostas pela pandemia da Covid-19.
Matriz industrial
Conforme Adonídio, a matriz industrial goiana é muito voltada para itens essenciais, como alimentação e saúde, com grandes players industriais; e tem grande ligação com o agronegócio. O Estado também sedia o segundo maior polo fármacoquímico do País. “Isso ajuda muito”, destacou.
Acrescentou que Goiás também está liderando nacionalmente a instalação de grandes indústrias de diversos segmentos, dando especial atenção aos segmentos de construção e sucroenergético, que aumentam a base da indústria.
Emprego
Além disso, afirmou, o Estado também registra bons resultados no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho). Em números absolutos, Goiás é o terceiro em geração de postos de trabalho de janeiro a setembro deste ano, com quase 15 mil novas vagas criadas, devido também à contribuição do setor industrial, citou.
O secretário ponderou, contudo, que alguns setores industriais do Estado ainda carecem de recuperação, tais como o automobilístico e o de confecções. “Mas estamos trabalhando fortemente para que estes setores também possam, ainda neste ano, ter uma recuperação econômica”, afirmou.
Confira a entrevista completa no áudio abaixo:
ABC Digital