Ao TBC 1, presidente do CEE fala da resolução que garante aulas não presenciais no segundo semestre

O presidente do Conselho Estadual de Educação de Goiás, Flávio Roberto Castro, em participação no TBC 1

Segundo Flávio Roberto Castro, ano letivo será validado. Ele elogiou o trabalho da TBC com as aulas do Seduc em Ação

Resolução do Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE), editada ontem, autoriza as escolas de ensino de Educação Básica e Profissional Técnica de Nível Médio a manterem regime especial de aulas não presenciais até dezembro deste ano. Em entrevista nesta terça-feira, 11, ao TBC 1, da TV Brasil Central, o presidente do CEE, Flávio Roberto Castro, garantiu que este ano letivo será validado, obedecendo essa modalidade, e que a maior preocupação é com a educação infantil, pela dificuldade de logística e dos pais de não terem com quem deixar os filhos.

A resolução verifica e considera a excepcionalidade deste momento em função da Covid-19 e foi editada para preservar a saúde e a vida de todos os que lidam com a educação ou que dela usufruem. “A resolução permitiu que durante o segundo semestre o ano letivo pode continuar com aulas não presenciais. Isso não quer dizer que está estabelecendo que vão voltar ou não as aulas presenciais. É da competência do governador do Estado, através do decreto, e dos órgãos de saúde, dizer qual o momento que as aulas podem voltar ou não. A resolução dá tranquilidade para que as escolas possam continuar nesse regime e, caso as aulas possam voltar, à frente, a escola terá a opção de continuar com um ou outro regime. A gente imagina que lá na frente, na volta, nós teremos alguns professores ou alunos que não poderão ir para a escola. Vamos ter essa transição”, analisou.

Avaliação

Segundo Flávio, a resolução também dá caminhos para avaliação e por isso será possível encerrar o ano letivo no final do mês de dezembro. Depois do encerramento, disse também que será feito um Conselho de Classe “em que serão analisados série por série, aluno por aluno, classe por classe, para verificar aquilo que foi aproveitado nesse ano letivo e quais são as diretrizes para o próximo ano”.

Informou que na segunda quinzena de agosto o Centro de Operações Emergenciais (COE) e a Secretaria de Saúde analisarão se as aulas presenciais poderão voltar durante o mês de setembro. “O COE é composto também por pessoas da área da saúde e vai avaliar se há essa possibilidade ou não. A maior preocupação é com a educação infantil. Todos os segmentos voltaram às atividades e os pais estão com dificuldades de saber com quem deixar os filhos, porque as escolas estão fechadas”, observou, acrescentando que o COE é quem vai determinar isso.

Ano letivo terá valor

Flávio Castro falou que a grande maioria das escolas conseguiu adaptar a carga horária e que foram observados alguns desafios em escolas da zona rural ou em alguma outra escola em que os alunos têm dificuldades de conexão com internet. “Tanto da rede pública, quanto da rede privada há esforço de todos para levar materiais e as aulas até os alunos. Ocorreu durante o primeiro semestre e agora estamos mais preparados. A própria TBC tem auxiliado em muito com as aulas do Programa Seduc em Ação. São vários instrumentos que estão sendo usados. O Estado de Goiás pode dizer que foi o primeiro a se reorganizar e vai manter o ano letivo”, completou.

Para ele, o ano letivo vai ter valor. “Vamos avaliar no final do ano o que não foi de produtivo e aí então reorganizar o próximo ano letivo de 2021. Mas está valendo, os alunos serão avaliados e classificados e a resolução dá os caminhos para a avaliação. Nossa intenção é a de que não tenhamos evasão e a reprovação seja mínima”, explicou, acrescentando que a resolução foi publicada para dar condição a todas as redes que “se organizem, façam a chamada aos alunos, verifiquem aqueles que não estão frequentando a aula, para dar oportunidade para o aprendizado”. Informou também que a reprovação só acontecerá quando o aluno não participa e não quer de livre e espontânea vontade.

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