A Secretaria de Desenvolvimento Social de Goiás (SEDS) realizou em Goiânia uma ação de conscientização contra a violência às mulheres, com distribuição de panfletos, espaço de acolhimento e diálogo. As atividades ocorreram no Mercado Central, na Rua 44 e também no Camelódromo de Campinas, marcando o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, celebrado em 25 de novembro. A iniciativa integra o protocolo Todos por Elas, voltado ao enfrentamento da violência. “A ONU determinou que nesse dia nós celebramos a luta pela eliminação da violência contra meninas e mulheres. Para celebrar essa data, nós optamos vir para a rua, falar com as mulheres que precisam ouvir, que precisam ter acesso a essas informações”, explicou a superintendente da Mulher da SEDS, Evelin Rodrigues, em entrevista para o jornalismo da TV Brasil Central.

Durante a mobilização, equipes da SEDS realizaram atendimentos, acolheram relatos e ofereceram orientações sobre como identificar diferentes tipos de violência e quais medidas tomar em caso de risco. Panfletos informativos foram distribuídos, e servidoras e servidores ouviram mulheres no próprio local. De acordo com a superintendente, situações reais demonstram a importância da iniciativa. “Um caso muito emblemático foi de uma mulher que disse que ouviu uma vizinha e teve que intervir, mas não tinha conhecimento necessário para fazer a intervenção que o momento exigia. Ela precisava chamar a polícia, precisava encaminhar essa mulher ao IML, porque estava muito machucada. Através dessa nossa intervenção a gente consegue fazer com que as pessoas saibam como agir e como identificar os tipos de violência, porque muitas vezes não vai ser só a violência física”, relatou.

Lançado em 2023, o protocolo Todos por Elas é desenvolvido em parceria com entidades do comércio e forças de segurança municipais e estaduais. A SEDS afirma que o projeto continuará ocorrendo em novas oportunidades, especialmente em locais de grande circulação. “O protocolo Todos por Elas é uma ação permanente. Sempre quando percebemos que há necessidade e demanda social por falar do tema, retornamos às ruas”, afirmou Evelin.

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