Abrasel-GO questiona a eficácia da adoção do passaporte da vacina pelos bares e restaurantes

O presidente da entidade, Danilo Ramos, disse que vê a proposta com preocupação, pois considera inadequado transferir a responsabilidade da fiscalização para os estabelecimentos comerciais

Os donos de bares e restaurantes de Goiânia querem ser ouvidos na discussão sobre a exigência do comprovante de vacinação para que os clientes possam entrar nos estabelecimentos. A proposta está sendo debatida na capital goiana, após a Prefeitura de São Paulo anunciar a criação do chamado “passaporte da vacina”.

Em entrevista ao programa O Mundo em sua Casa nesta quarta-feira, 25, o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-GO), Danilo Ramos, disse que vê “com muita preocupação” esta proposta, principalmente o fato de colocar, para os estabelecimentos comerciais, a obrigatoriedade de fiscalizar se o cidadão vacinou ou não. Para ele, seria transferir uma responsabilidade do Estado para o estabelecimento comercial.

Taxa de vacinação

Conforme Danilo Ramos, pesquisas apontam que 95% dos brasileiros querem vacinar e, portanto, a taxa de adesão à vacinação do Brasil é alta. Questionado se a medida não garantiria uma maior segurança para as pessoas que frequentam bares e restaurantes, respondeu que, no momento, a principal ação de combate à pandemia é a vacinação.

“Mas a eficácia de uma fiscalização dessa (para verificar se a pessoa se imunizou ou não) para um bar ou restaurante, ou um estabelecimento comercial, acho que seja inócua”, argumentou o presidente da Abrasel-GO.

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