Batalhão Maria da Penha reforça ações contra a violência

O jornalismo da Brasil Central deu destaque para o trabalho do Batalhão Maria da Penha, uma unidade operacional e especializada da Polícia Militar (PM), que tem como missão o acompanhamento de mulheres em situação de violência. A major Dyrlene Seixas, comandante do batalhão, comentou sobre como a ação dos policiais deve ser voltada não apenas para repressão da violência, mas também precisa envolver conscientização sobre direitos. “No momento que a gente vai até essas mulheres, aproveitamos para mostrar toda a rede de apoio que o estado tem, principalmente os programas sociais”.

Ela alertou ainda para a importância da vítima denunciar o agressor. “Quanto mais essas mulheres denunciam, vamos ter, lá na ponta, a redução do feminicídio. O feminicídio não é a primeira violência, ele é uma crescente”, reforçou. A comandante falou também dos diversos tipos de violência, que não são tão largamente conhecidos, como a forma física, a violência moral, psicológica, patrimonial e o afastamento do convívio social. “Esses são tipos de violência que a mulher tem que ficar atenta e denunciar”, reforçou.

As mulheres vítimas podem comunicar qualquer tipo de ameaça ou violência pelo número 190 e também pelo aplicativo Mulher Segura, disponível para Android ou iOS. A major Dyrlene explicou que o app é uma forma rápida e segura de realizar uma denúncia. Ele pode ser usado não só circunstâncias de violência domésticas, mas também em casos de importunação sexual, por exemplo. “A mulher não quer ligar, para não chamar a atenção daquele homem, pode acionar a polícia pelo aplicativo”, detalhou. O batalhão foi criado em 2015 e em 2020 se tornou uma unidade especializada. Ele fica em Goiânia e há núcleos nas 19 regionais da PM em Goiás.

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