O aumento do número de casos da coqueluche criou um alerta para os goianos. Depois de dois anos sem surtos da doença no estado, nove casos foram confirmados só no primeiro semestre de 2024, e trouxeram à tona a importância da vacina. Reportagem sobre o assunto foi exibida no programa O Mundo em Sua Casa desta quinta-feira (11).

A assessora técnica da Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa), Cristina Laval, explicou que o retorno do aumento dos casos de coqueluche acontece não só no Brasil, mas também em alguns países da Europa. Por isso, recomendou que as famílias fiquem atentas aos sintomas. O sintoma mais característico é uma tosse persistente, que vai evoluindo ao longo dos dias. A pessoa doente passa a tossir várias vezes, pode até vomitar após a tosse e ficar com dificuldade respiratória durante o período de tosse persistente.

Segundo afirmou a médica à reportagem da TV Brasil Central, a doença é causada por uma bactéria. A última epidemia de coqueluche no Brasil e em Goiás foi registrada em 2014. A partir de 2015 os casos da doença começaram a declinar bastante, mas desde 2022 tem ocorrido no mundo o aumento do número de casos. Por isso, orientou Cristina Laval, é essencial que todos os grupos prioritários se imunizem no tempo certo, porque a coqueluche é uma doença prevenida por vacina. “É muito importante que, nesse momento, as crianças menores de sete anos sejam vacinadas para se protegerem contra os casos graves dessa doença”, alertou.

ABC Digital