Saúde alerta para riscos da automedicação nos casos de dengue

Gerente da Secretaria de Saúde diz não existir remédio próprio para a doença, restando ao paciente se hidratar e procurar ajuda médica

A automedicação é uma imprudência do brasileiro que costuma ser reforçada em épocas de crises sanitárias, como a que ocorre neste momento em função da proliferação da dengue e outros males provocados pelo mosquito Aedes aegypti. E a Secretaria Estadual de Saúde (SES) alerta para os perigos de se medicar contra a dengue sem orientação médica.

Em entrevista ao Jornal Brasil Central, Viviane Troncha Martins, gerente de Assistência Farmacêutica da SES, chama a atenção principalmente para o uso de medicamentos à base de AAS (Ácido Acetilsalicílico), comum em remédios para dor e febre. “O AAS é um antiagregante plaquetário, o que significa que ele pode atrapalhar a coagulação do sangue, complicando a situação de certos tipos de pacientes com dengue”, disse citando o que evitar.

Segundo a gerente da SES, como não há ainda medicação específica para tratamento de dengue, o melhor a fazer em casos de confirmação da doença é reforçar o consumo de líquidos e procurar uma unidade de saúde, se os sintomas piorarem. Viviane Martins terminou sugerindo atenção aos principais sintomas da dengue, que são dor no corpo e articulações, febre alta e dor nos olhos.

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