Saúde prevê aumento de mais de 300% nas internações por dengue em Goiás

Todos os municípios goianos estão em estado de alerta; Secretaria conta com 38 unidades estaduais para internação, com o reforço de outras duas municipais

Durante a entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (8) sobre a atualização dos casos de arboviroses (doenças causadas por vírus transmitidos principalmente por mosquitos) em Goiás, a gerente de Vigilância em Saúde da Secretaria do Estado de Saúde (SES), Flúvia Amorim, confirmou o estado de alerta em relação à dengue, como mostrou reportagem veiculada no programa O Mundo em sua Casa desta sexta-feira (9). Segundo ela, a situação é diferente, dependendo do município, mas muitos já estão em situação de emergência e no próprio Estado já foi declarada situação de emergência pública.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) prevê aumento de mais de 300% nos casos de internação por dengue em Goiás. O Estado teve quatro óbitos registrados nas cidades de Águas Lindas de Goiás, Iporá e Uruaçu. Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia também chamam a atenção pela quantidade de pedidos de internação pela doença. “Hoje nós temos 38 unidades estaduais, sob a gestão da SES, atendendo essas internações para arboviroses”, afirmou a gerente de Regulação do SUS, Lorena Mota. Ela acrescentou que outras duas unidades-referência (o Ceap Sol, situado no Jardim Europa, em Goiânia, e o Hospital Sagrado Coração de Jesus, em Nerópolis) também farão o tratamento e a hidratação dos pacientes de dengue.

O subsecretário de Vigilância em Atenção Integral à Saúde, Luciano Carvalho, disse que a SES apoia as unidades de saúde com a distribuição de soros fisiológicos e de reidradação oral, além de antitérmicos, para que consigam prestar o atendimento aos pacientes com dengue. Outro ponto destacado pelo subsecretário é a capacitação dos profissionais. Já foram mais de mil médicos capacitados pela SES para realizar o tratamento clínico adequado. Ele citou ainda a disponibilização de leitos. “Todos as unidades de saúde do Estado estão preparadas para receber esses pacientes”, garantiu. Na entrevista coletiva também foi feito o alerta sobre os cuidados com outras arboriroses, como a zika e a chikungunya.

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