Os números são do Instituto Mauro Borges e mostram que Goiás cresceu 5,3% no 3º trimestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022

Levantamento do Instituto Mauro Borges (IMB) mostra que o Produto Interno Bruto de Goiás experimentou um crescimento de 5,3% no terceiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior, superando a média nacional que ficou em 2% nesse período. Reportagem do Jornal Brasil Central veiculada nessa segunda-feira (5) ouviu o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), André Rocha, sobre os motivos que levaram a indústria a ter o crescimento de 2%, o maior entre os setores avaliados no mesmo período, sendo que só o segmento da indústria de transformação cresceu 4,1%.

Ele elencou os setores da moda, da construção civil, de montadoras de automóveis e tratores, da indústria química e do setor farmacêutico como basilares dessa alavancagem no crescimento. “Nós temos um bom mecanismo de desenvolvimento regional que são os incentivos fiscais, Goiás soube aproveitar isso, cresceu, consolidou um parque industrial muito antes de outros estados e agora também, com os bons resultados da agricultura e da pecuária. Como Goiás criou um grande parque de agroindústrias, soube surfar nessa onda. A gente tem de procurar cada vez mais deixar de ser uma fazenda e ser um supermercado, agregando valor industrializando nossos produtos. Goiás tem feito isso nos últimos anos, crescendo acima da média nacional” afirmou André, observando que 2024 será um ano desafiador, porque a reforma tributária aprovada está sendo regulamentada e a tributação será feita no local de consumo. Segundo ele, isso coloca em risco a política de desenvolvimento baseada em incentivos fiscais, que foi importante para Goiás alcançar melhores índices de crescimento do PIB.

ABC Digital