Os pecuaristas de leite de Goiás precisam preparar uma carta/consulta, com um projeto de investimento, que busca incentivar e promover a pecuária leiteira sustentável

O Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) disponibilizou uma linha de crédito de R$ 300 milhões para o desenvolvimento da produção de leite dos pequenos e médios produtores goianos. Superintendente de Produção Rural da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), Patrícia Honorato, participou ao vivo do Jornal Brasil Central dessa terça-feira (30) e explicou que essa foi uma demanda passada pelo governador Ronaldo Caiado, para justamente incentivar e promover a pecuária leiteira sustentável. “Pensando nisso, a Secretaria da Agricultura e a Secretaria da Retomada fizeram essa propositiva conjunta de levar uma linha do FCO para os pecuaristas produtores de leite. A partir de agora a programação conta com o FCO Leite, com tarifas e taxas muito atrativas para os pecuaristas”, afirmou.

Segundo ela, a Seapa dá todo o suporte necessário ao produtor, com uma gerência que cuida da parte dos créditos rurais e consegue dar todo o assessoramento para os pecuaristas que queiram falar sobre a linha, entender melhor como pode ser feito, mas ela também já está disponível através das instituições financeiras, com os bancos também operacionalizando o FCO. Disse que a pecuária de leite está num momento delicado e precisa de espaço para melhorar a competitividade. “Pensando nisso, a gente propôs a linha do FCO Leite para investir tanto na parte econômica como na parte ambiental. A gente tem prerrogativas nessa linha para investimento em melhoramento genético e em adaptação de investimentos fixos voltados para pequenos e pequenos médios produtores”, observou. Disse também que o produtor precisa apresentar um projeto de investimento, através de uma carta/consulta, para se saber o que vai ser feito em tecnologia com o recurso que será financiado, para tornar sua propriedade mais competitiva nesse cenário. Goiás é o 6º maior produtor de leite do país, o que corresponde a 9% da produção nacional.

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