Em Goiás, presos trabalham por mais dignidade

Matéria do Jornal Brasil Central mostrou o trabalho de inserção que está sendo feito no estado, onde aproximadamente 3.500 detentos estudam e trabalham, com o intuito de se reinserirem na sociedade com mais qualificação profissional e melhores perspectivas

O Jornal Brasil Central trouxe nesta terça, 18, matéria sobre o importante trabalho desenvolvido nos presídios pelo Projeto Goiás da Paz, dando oportunidade de trabalho e estudo aos detentos para a inserção social. Os detentos entrevistados na Penitenciária Odenir Guimarães falaram da importância de estudar e trabalhar enquanto cumprem pena, para se tornarem pessoas melhores e poderem, quando saírem, ter uma vida de mais dignidade, com um deles falando até mesmo em montar uma empresa de fabricação de móveis, área em que está trabalhando no presídio. Outro falou que está estudando e esta é uma oportunidade que não teve quando vivia em liberdade.

Aproximadamente 3.500 presos estão trabalhando em atividades diversas, com e sem remuneração, segundo dados da Administração Penitenciária, sendo 2.200 no regime fechado. Os que ganham remissão da pena por estudar chegam a 3.300. Política implementada pela atual administração estadual de Goiás, segundo o superintendente de Gestão Integrada da vice-governadoria, Bruno Neto, vem agregada à busca de fomentar a entrada de indústrias no sistema prisional, para que os presos estudem e trabalhem. “Com muita alegria, hoje temos nove presos que já estão fazendo curso superior e mais de 3.500 trabalhando e estudando, para entregar à população um serviço que realmente ela espera”, observou.

Diretor Geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires disse que “o preso que trabalha não dá trabalho”. Para ele, quando o detento está envolvido em alguma atividade laboral, educacional, ele busca a sua melhoria pessoal. “Ele se esforça para não sair dessas atividades, se esforça para ter o direito de trabalhar e estudar e ter a remissão de pena. A cada três dias de trabalho ele terá reduzido um dia de sua pena. Temos muitos cursos em parcerias com entidades que fazem essa preparação educacional, cursos técnicos e profissionalizantes, para que essas pessoas saim do sistema penitenciário com condições de empregabilidade. A educação é outro fator preponderante para que ele possa ter o trabalho de ressocialização concluído. Até porque inicia dentro das unidades prisionais, mas quando ele sai precisa estar inserido em uma sociedade que, em suma, exige qualificação e preparo educacional”, acrescentou.

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