HGG realiza mutirão para zerar fila de cirurgias bariátricas

A espera por cirurgias bariátricas e metabólicas acumulou em função da pandemia da Covid-19. Somente no último final de semana foram realizados onze procedimentos no Hospital Geral de Goiânia

O Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG) está realizando um mutirão de cirurgias bariátricas e metabólicas, com o objetivo de zerar a fila de espera que se formou por causa da pandemia da Covid-19. O Jornal Brasil Central do último dia 15 trouxe matéria e deu voz à paciente.

Rosamir Florêncio da Silva Freitas, que há dois anos pesava 112 quilos, quando fez a cirurgia, e hoje está “maravilinda”, como ela mesma se define com o novo corpo. De acordo com ela, a vida da pessoa obesa é bem complicada, porque além dos problemas físicos a pessoa tem os distúrbios psicológicos. “Você não cabe dentro de uma roupa, não tem manequim pra você. A pessoa tem problema de saúde, diabete, colesterol alto. Depois da cirurgia eu me sinto assim, maravilinda”, resumiu.

Só no final de semana, segundo o coordenador do Serviço de Cirurgia Metabólica do HGG, o médico Paulo Reis, as duas equipes responsáveis pelo trabalho lá realizaram onze cirurgias. “O trabalho do HGG é intenso. Na verdade, nós temos um controle muito bom dessa demanda. Hoje temos duas equipes fazendo esse trabalho”, afirmou, observando que com esse mutirão conseguem liberar mais vagas para novos pacientes entrarem, tanto na cirurgia bariátrica, quanto na equipe de cirurgia metabólica. Explicou também que há uma diferença entre elas, sendo que para a cirurgia metabólica o paciente tem de ter obesidade grau um, com um IMC (Índice de Massa Corpórea) de 30 a 34,9, desde que tenha diabetes tipo 2.

“Para a cirurgia bariátrica, o paciente deve ter um IMC de 35 para cima associado a algum tipo de doença ou até mesmo o estigma da obesidade que ele pode carregar”, afirmou. Este índice é calculado dividindo o peso pela altura ao quadrado. “Quando você traz essa esperança para o paciente que tem complicações graves, com problemas não somente físicos, mas também emocionais, você dá para ele a esperança no controle dessa parte, e isso muda a vida dele”, observou.

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