Projeto de lei propõe que empresas do transporte coletivo aceitem Pix

Matéria tramita na Alego e, caso seja aprovada e sancionada, poderá facilitar a vida do usuário da Grande Goiânia

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Projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa (Alego) propõe que os passageiros do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia possam pagar o bilhete com o Pix, o meio de pagamento instantâneo do Banco Central. Criado em novembro de 2020, o Pix já é o principal instrumento de valores e pagamentos usado pelos brasileiros, e vem disputando espaço com o dinheiro e o cartão de débito.

Segundo o Banco Central, só no mês de março último foram efetuadas mais 1,6 bilhão de operações Pix, o maior número desde a criação do instrumento. No período, foram movimentados mais de R$ 784 bilhões. Em reportagem veiculada no programa O Mundo em sua Casa desta terça-feira (14), a gerente administrativa e financeira da Câmara de Diretores Lojistas (CDL) de Goiânia, Hélia Gonçalves, declarou que a ferramenta mudou as relações comerciais entre consumidores e empresas. “É o primeiro passo para a transformação digital do sistema financeiro. A aceitação da modalidade foi em massa”, afirmou.

O projeto de lei que possibilita o pagamento da passagem do transporte coletivo está sendo analisado na Comissão de Constituição e Justiça da Alego. Mas se for aprovado em votação e sancionado pelo governador Ronaldo Caiado, as empresas teriam 120 dias para se adequar à nova medida. O usuário do transporte coletivo, que já utiliza o Pix no dia a dia, falou sobre a proposta. Segundo a autônoma Adalgisa Ribeiro, às vezes é preciso recarregar (o cartão), o dinheiro está na conta e não tem como tirar na hora. “Com o Pix, então, a gente vai lá e mostra o ‘QRCodezinho’ e a gente vai. É bem melhor”. A opinião dela é compartilhada pela vendedora Larissa Araújo: “Acho que é uma boa opção”, disse.

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