Fapeg e UFG desenvolvem fitoterápico para combater o vitiligo

O medicamento é feito a partir da raiz da mamacadela, planta do cerrado, já está em fase de teste e será bem mais barato do que os há no mercado atualmente

A Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (Fapeg) e a Universidade Federal de Goiás (UFG) estão desenvolvendo em parceria um medicamento 100% fitoterápico para o tratamento da doença da pele denominada vitiligo. Matéria veiculada nesta terça-feira (19) pelo radiotelejornal O Mundo em Sua Casa mostrou como está o processo de desenvolvimento do remédio que é menos agressivo ao organismo e mais barato do que os que existem hoje no mercado. O medicamento, desenvolvido há dez anos e que está em fase de teste, é elaborado a partir da raiz da mamacadela, uma planta típica do cerrado.

O médico dermatologista Rogério Ranulfo explicou na matéria que o vitiligo é uma doença de causa desconhecida e que acomete 1% da população. “É caracterizada pela ocorrência de manchas esbranquiçadas, em níveis progressivos e crescentes, geralmente simétricas e bilaterais. Na doença, o que acontece é uma diminuição das células responsáveis pela produção da melanina, que é o pigmento que dá cor à pele”, informou.

Diretor Científico da Fapeg, Marcos Fernando Arriel disse que além desse medicamento desenvolvido para a diminuição do sofrimento de pessoas acometidas pelo vitiligo, há outras pesquisas em andamento e fomentadas pela Fapeg, “que estão apresentando resultados práticos e satisfatórios importantes como a desenvolvida atualmente para prevenção e diagnóstico do coronavírus e o tratamento de vítimas acometidas por essa pandemia”.

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