Programa Opera Goiás do Governo Estadual vai acelerar realização de cirurgias eletivas

Mais de 50 mil pessoas estão na fila à espera de cirurgias não realizadas no período de pandemia. Aquisição de capacidades de hospitais filantrópicos e particulares deverá mudar esse quadro

O Governo de Goiás está empenhado em resolver o problema de mais de 50 mil pessoas que precisam realizar cirurgias eletivas (aqueles que são necessárias, mas não se caracterizam como urgentes), por meio do programa Opera Goiás. A iniciativa prevê a aquisição de capacidades de cirurgias e tratamentos ofertados por hospitais privados e filantrópicos, uma alternativa que desafoga a demanda em hospitais públicos.

Em entrevista ao Jornal Brasil Central edição da noite, o superintendente de Atenção Integral à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Sandro Batista, disse que o objetivo do Opera Goiás é garantir o mais rápido possível o atendimento das pessoas que estão aguardando a oportunidade de realizar a cirurgia eletiva. Isso será possível por meio dos contratos específicos a serem firmados pelo Estado com hospitais privados e filantrópicos. O represamento do número de casos ocorreu ao longo dos quase dois anos da pandemia, já que a prioridade nesse período foi a Covid-19.

Regionalização

Sandro Batista também explicou que a busca de instituições hospitalares ocorre em todas as regiões de Goiás, facilitando a vida das pessoas que não precisarão se deslocar até a capital, especialmente quando houver disponibilidade de unidades de saúde com capacidade para realizar as cirurgias. Os casos serão avaliados pelas equipes médicas e somente os mais complexos serão encaminhados aos hospitais de Goiânia.

Todos os trâmites para viabilizar o Opera Goiás estão em andamento. A portaria da Secretaria da Saúde que institui o programa foi publica no Diário Oficial do Estado em 1º de dezembro. Conforme previsão da Secretaria da Saúde, hospitais de 50 cidades estão aptos a realizar os procedimentos, com atendimento não apenas de pessoas dos respectivos municípios, mas também de cidades localizadas regionalmente. As áreas prioritárias são oftalmologia, ortopedia e traumatologia, ginecologia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, proctologia e cirurgia geral.

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