Moradores de Lagolândia tentam voltar à rotina depois da enchente do último domingo
Governador e prefeito de Pirenópolis foram até o distrito prestar assistência às famílias atingidas pelo desastre natural que deixou lama e causou destruição
Esta terça-feira, 30, foi dia de limpeza de praças, ruas e calçadas no distrito de Lagolândia, município de Pirenópolis, para a retirada da lama após a enchente do último domingo, 28. O monitoramento do nível da água do Rio do Peixe foi feito pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO).
O tenente coronel Lemos, do Corpo de Bombeiros contou que foi detectada grande quantidade de lama na parte inferior do distrito e de casas destruídas levadas pelas águas. Mas não houve vítima fatal, somente danos materiais. Desde a última segunda-feira, 29, uma equipe dos bombeiros está trabalhando na retirada da lama e dos entulhos.
O governador Ronaldo Caiado, acompanhado do prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Melo, esteve no distrito e prestou assistência às famílias desabrigadas. Caiado fez questão de visitar cada casa atingida pela enchente e mostrou preocupação com a saúde dos moradores. Uma escola estadual está à disposição dos atingidos pela enchente para servir refeições a eles. Também estão sendo montadas cestas básicas, a partir de doações de alimentos recebidas.
Solução
“Nós estamos aqui hoje fazendo essa vistoria, para juntos, o Governo do Estado e o município, poder estar traçando uma solução, o mais rápido possível para devolver a tranquilidade a essas famílias que foram atingidas por esse momento tão marcante na vida deles”, afirmou o prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Melo.
“Tenho certeza absoluta de que, com a ação conjunta da Prefeitura de Pirenópolis com o Governo do Estado de Goiás, nós estamos dando um ritmo acelerado. E em breve vamos resgatar esse distrito histórico, e com tanta importância que tem, já que aqui se faz homenagem à Santa Dica e se tem a história da colonização de Goiás”, disse o governador Ronaldo Caiado.
A enchente
A enchente aconteceu no último domingo, 28, no distrito de Lagolândia. O resultado foram casas inundadas, famílias desabrigadas e muito prejuízo. Houve um fenômeno da natureza que a população local não via há quase 30 anos. A última enchente com menor proporção, aconteceu em 1992.
De acordo com o tenente coronel Lemos, do Corpo de Bombeiros, na ocasião foi registrado volume de 55 milímetros de chuva em um período bem curto de tempo. Grande volume de água foi para o rio, cuja elevação chegou a mais de 12 metros de altura. “Foi uma cabeça d’água muito violenta e a gente está aqui para ajudar a comunidade de Lagolândia”, afirmou. Segundo o levantamento dos bombeiros, aproximadamente 52 residências foram atingidas pela cabeça d’água do último domingo.
ABC Digital