Saúde alerta para riscos do tabagismo e recomenda busca de ajuda para tratamento

No dia Mundial de Combate ao Fumo, 31 de maio, gerente da Secretaria da Saúde de Goiás fala sobre doenças causadas pelo tabagismo e agravamento dos problemas em pessoas acometidas pela Covid-19

“Quem é fumante e ainda não pensou em parar, o momento mais adequado é este. Mais ainda: quem já tentou e não conseguiu, deve procurar ajuda dos órgãos de saúde antes que ocorra o agravamento das doenças causadas pelo tabagismo, além do risco de contaminação pelo novo coronavírus, o que torna o quadro muito mais severo”. O alerta foi feito pela gerente de Vigilância Epidemiológica de Doenças Não-Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde, Magna Maria de Carvalho, em entrevista nesta segunda-feira, 31, ao programa O Mundo em Sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM.

A gerente ressaltou que estudos realizados pela Fiocruz mostram que houve aumento significativo do consumo de tabaco por fumantes neste período de pandemia, dado que é muito ruim, porque as pessoas que fumam apresentam taxa menor de imunidade e quase sempre já têm o pulmão comprometido. Conforme disse, o risco de agravamento da Covid-19 para os fumantes contaminados com o vírus é até 88 vezes maior do que para os não-fumantes, o que significa infecções graves e óbitos, observou Magna Carvalho.

Parar de fumar

A recomendação veemente das autoridades de saúde é que as pessoas parem de fumar. “O tabagismo está ligado a inúmeras doenças, com destaque para os mais de 80 tipos de câncer, a começar pelo pulmão, estômago, ovário, mama e até pênis, além de muitos outros males, incluindo a impotência sexual”, asseverou Magna Carvalho. Ela acrescentou ainda que reconhece a dificuldade das pessoas em parar de fumar, porém boa parte delas, quando decidem parar, acabam conseguindo após algumas tentativas.

Ela explicou que a saúde pública está aparelhada para atender a todos que precisam de apoio para deixar o fumo. “Procurem ajuda. Temos em Goiás mais de 250 unidades de saúde espalhadas por 145 municípios, que fornecem tratamento adequado, inclusive com equipes multiprofissionais para acompanhamento dos casos e fornecimento de medicamentos que ajudam no processo”, reforçou ela. Por fim, Magna Carvalho alertou também para os riscos que correm os fumantes passivos, principalmente crianças, que estão sujeitos aos mesmos tipos de doenças.

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