Procon Goiás encontra variação de até 167% em presentes para o Dia das Mães

Técnicos do órgão pesquisaram as cotações de 84 produtos em 22 estabelecimentos comerciais de Goiânia

O comércio está apostando nas vendas de última hora do presente do Dia das Mães. Com pressa, o consumidor acaba não comparando os preços e adquirindo a mercadoria no primeiro estabelecimento. O gerente de Pesquisa e Cálculo do Procon Goiás, Gleison Tomaz, alertou que esse comportamento pode significar prejuízo, pois existe uma grande variação de preços de um mesmo produto.

O gerente foi entrevistado pelo programa O Mundo em sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM, nesta sexta-feira, 7. Ele informou que uma pesquisa do órgão estadual de defesa do consumidor encontrou diferença de preço de até 167% em um mesmo produto, de um estabelecimento para outro. Este foi o caso de um perfume importado idêntico, frasco de 200 ml, vendido de R$ 220,00 a R$ 589,00. “Se o consumidor não tiver cuidado, ele vai jogar dinheiro fora”, avisou.

Pesquisa completa

O Procon levantou os preços de 84 itens em 22 estabelecimentos comerciais de Goiânia, no período de 26 a 30 de abril último. A pesquisa completa está disponível no site do órgão (www.procon.go.gov.br). Conforme Gleidson, os pesquisadores verificaram grandes variações de preços também em outros itens, como flores, cestas de café da manhã, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Por isso, orientou o consumidor a verificar esse levantamento de preços antes de comprar.

Ele lembrou que no ano passado o Procon não realizou essa tradicional pesquisa do Dia das Mães, porque as lojas estavam fechadas devido ao momento crítico da pandemia da Covid-19. Mas destacou que, no caso da loja que o consumidor for não tiver sido visitada pelo Procon, a pesquisa do órgão também ajuda, pois apresenta os preços médios dos produtos.

Dicas

Gleidson Tomaz afirmou ainda que vale a pena dar uma olha nas dicas do Procon. Citou que, no caso de compra de roupa ou calçado para a mãe, a loja não é obrigada a trocar, porque ela não gostou ou não serviu. Ele orientou o consumidor a ver a possibilidade de troca com o vendedor, de preferência por escrito.

Outro detalhe: se a pessoa comprou um celular e ele não funciona, primeiro é preciso usar a garantia do produto e leva-lo à assistência técnica. Lá o prestador de serviço tem sete dias para resolver o problema. Caso isso não ocorra neste prazo, o consumidor tem o direito de trocar o aparelho ou receber o dinheiro de volta. O gerente falou ainda sobre o direito de arrependimento, no prazo de sete dias, seja o item comprado na loja física, por internet, telefone ou por whatsapp.

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