Advogada explica regras para recebimento do auxílio emergencial

Benefícios variam de R$ 150,00 a R$ 375,00 e os pagamentos serão feitos de forma escalonada, levando em conta o mês de nascimento das pessoas

Em entrevista ao programa TBC 2 na terça-feira, 6, a advogada Juliana Mendonça explicou como será o pagamento das parcelas do auxílio emergencial do Governo Federal, cujos depósitos já começaram a ser feitos, e sanou dúvidas dos telespectadores sobre os procedimentos que regem o programa. Segundo ela, nesta nova fase, em 2021, não há novas inscrições, sendo que o Governo, por meio da Caixa Federal, vai selecionar os beneficiários com base no cadastro já realizado no ano passado. Terão direito a receber as quatro parcelas mensais aqueles que não tiveram o benefício cancelado. A previsão é atender 40 milhões de pessoas.

Juliana Mendonça orientou as pessoas para que não procurem neste momento as agências da Caixa Federal e nem as agências lotéricas, como ocorreu ontem, 6. Conforme disse, os pagamentos não serão feitos na boca do caixa, mas sim creditados nas contas de quem já é cadastrado no programa Bolsa Família (quando for o caso) ou por meio do Aplicativo Caixa Tem, levando em conta os meses de nascimento dos beneficiários. “Esse sistema visa justamente evitar aglomerações nas agências, que ampliam os riscos de contaminação pela Covid-19, e corrigir o problema recorrente verificado no ano passado”, enfatizou.

A advogada ressaltou que terão direito ao benefício as pessoas e famílias que se enquadrarem nas regras, na proporção de R$ 150,00 para família unipessoal, R$ 250,00 para famílias com duas pessoas e R$ 375,00 para mães chefes de família. Além disso, pessoas que já recebem o Bolsa Família, também terão direito ao Auxílio Emergencial, desde que a renda familiar total não ultrapasse R$ 3.300,00 e que a renda por pessoa não supere meio salário mínimo (R$ 550,00). Ao final, Juliana Mendonça explicou que antes de se dirigir às agências da Caixa, as pessoas que tiverem dúvidas devem entrar no site auxilio.caixa.gov.br ou ligar para o telefone 111 para obter informações.

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