Neurologista dá dicas para um sono de qualidade em tempo de pandemia

Giuliana Macedo também convidou os ouvintes da RBC para participar da Semana do Sono 2021, da Associação Brasileira do Sono; programação virtual começa nesta segunda-feira, 15, e vai até domingo, 21

A pandemia da Covid-19 nos tem levado a um estado de apreensão, incerteza e medo. E, consequentemente, causa ansiedade e atrapalha o ritmo do sono; fora a adoção do home office, que mexe com nossa rotina diária. Tudo isso acaba refletindo no início do sono e na sua qualidade, entre outros fatores, de acordo com a médica neurologista Giuliana Macedo.

Em entrevista ao programa O Mundo em sua Casa, nesta segunda-feira, 15/02, a médica aproveitou a oportunidade de falar aos ouvintes das rádios Brasil Central AM e RBC FM para convidá-los a participar da Semana Mundial do Sono. A edição 2021 do evento tem programação totalmente on-line, que começa nesta segunda-feira, e se estende até o próximo domingo, 21/02.

Giuliana Macedo explicou que é presidente da regional Centro-Oeste da Associação Brasileira do Sono (Absono), a entidade promotora do evento. Segundo ela, será uma semana toda falando sobre todos os transtornos do sono e todas as dicas. O canal que terá toda a programação é da Absono (mais informações no site semanadosono.com.br).

Medidas

Para combater a insônia, a neurologista recomendou a adoção de medidas diárias de higiene do sono, como estipular horários regulares para deitar e levantar; assim como evitar o uso de bebidas a base de cafeína, que estimula o cérebro. Não só o café, mas refrigerantes, energéticos e bebidas alcóolicas. Também sugeriu a prática de exercícios regulares, de preferência pela manhã, como uma caminhada “com máscara, com proteção”.

Outra dica é evitar o uso de luminosidade excessiva à noite. “Tudo que interfere com o início do sono tem a ver com a luz excessiva noturna: o uso de aparelhos celulares, a TV no quarto, o computador; porque a luz inibe o hormônio que faz a gente dormir, que é a melatonina”, explicou. Conforme ela, é bom ter o cuidado de, pelo menos duas horas antes do horário programado para deitar, evitar essa luminosidade excessiva.

Home office

Giuliana lembrou que a rotina do home office acaba fazendo com que, para o corpo, não tenha uma diferenciação do que é dia do que é noite, pelo fato da pessoa ficar sempre dentro de casa. Ela orienta que, ao acordar, a pessoa abra todas as janelas, veja a luz do sol; e, se puder, faça uma exposição solar de, pelo menos, 15 a 30 minutos, ou até uma caminhada, antes de começar esse trabalho em casa. E ainda que tenha um horário limite para terminar o trabalho. Isso ajuda o sono a não ficar comprometido, destacou.

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