Presidente da Goiás Turismo pede conscientização de todos neste Carnaval

Feriado foi suspenso para servidores do Executivo Estadual, mas outras categorias não vão trabalhar; Fabrício Amaral disse à RBC que o turismo vai superar as dificuldades e voltar forte

O presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, afirmou que a suspensão do feriado do Carnaval deste ano para os servidores estaduais, que deve ser seguida por outras instituições e governos municipais, foi tomada para evitar aglomerações e conter a taxa de contaminação pelo novo coronavírus. Mas como não é possível cercear o direito de ir e vir das pessoas, ele fez um apelo: “Sem conscientização, sem zelo pela própria família, a gente não consegue avançar.”

Fabrício concedeu entrevista, nesta quinta-feira, 11, ao programa O Mundo em sua Casa das rádios Brasil Central e RBC FM. De acordo com ele, o Governo do Estado está fazendo um "papel ideal e correto". Lembrou que, desde as programações de julho do ano passado, estão sendo tentadas estratégias para evitar aglomerações, mas é preciso contar com a conscientização das pessoas.

Ele citou o exemplo típico de Brasília, onde não terá essa medida de suspensão do feriado de Carnaval para os servidores federais. E eles costumam frequentar regiões turísticas goianas, como Caldas Novas, Rio Quente, Chapada dos Veadeiros e Pirenópolis. Então, apontou, o que ocorre são tentativas conjuntas de inibir aglomerações.

Sem festas

O presidente da Goiás Turismo confirmou que, nos municípios goianos, neste Carnaval não haverá nenhuma festa  tradicional, evento coletivo em praças e clubes, ou qualquer estímulo de festividade. “Todo mundo está de mãos dadas para enfrentar esse segundo momento de dificuldade, até que venha a imunização”, afirmou. Reforçou, contudo, que sem a consciência individual e das famílias, “infelizmente” virão outras contaminações e mortes, porque a pandemia não acabou.

Indagado sobre o prejuízo para os comerciantes que costumam faturar no período carnavalesco, Fabrício Amaral admitiu que eles são prejudicados, sobretudo aqueles de cidades turísticas.” Mas em um balanço entre a vida e a economia, para nós do Estado, e o governador na mesma linha, a opção é pela vida, e pelo mínimo de contaminações e mortes possíveis”, reiterou.

Para ele, não será o Carnaval que vai mudar o cenário econômico "terrível” que o turismo enfrentou no segundo semestre de 2020. “Eu entendo que nós temos que passar bem esses próximos 30 dias, sobretudo o Carnaval”, defendeu. Segundo o presidente da Goiás Turismo, a imunização contra a Covid-19 está trazendo muita esperança, muita sinalização positiva para o mercado, e certamente o turismo vai voltar forte.

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