Saúde apoia cancelamento de feriados do carnaval

Para Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância da Secretaria de Saúde de Goiás, a perspectiva da Covid-19 em Goiás para os próximos dias não é boa, por isso é preciso que as pessoas se sensibilizem e redobrem os cuidados

A superintendente de Vigilância em Saúde, da Secretaria Estadual, Flúvia Amorim, disse hoje, 3/2, no programa O Mundo em Sua Casa, das rádios Brasil Central AM e RBC FM, que cancelar os feriados do carnaval é uma boa estratégia para combater a proliferação da pandemia da Covid-19 em Goiás e que os governantes que fizeram isso estão entendendo esse momento de perigo e risco para a população. “Precisamos nos lembrar do que aconteceu no réveillon. Então, tudo que puder ser feito para evitar aglomeração tem de ser usado”, enfatizou.

Segundo ela, também não basta cancelar as festas, como ocorreu no réveillon, porque mesmo assim houve muita aglomeração. Por isso, defende que as pessoas precisam se sensibilizar com essa situação, evitando atitudes que facilitem o contágio. “É preciso ficar claro: Por mais que ampliemos leitos, contratemos trabalhadores, iniciemos a vacinação em idosos, isso não quer dizer que a pandemia está sob controle. Se cada um não fizer a sua parte, usando máscara, evitando aglomeração, fazendo distanciamento e evitando o contato com pessoas mais velhas, infelizmente a gente pode ter uma situação muito ruim”, afirmou Flúvia, acrescentando que a quantidade de doses das vacinas que estão chegando é muito pequena.

Municípios

Ela informou que Goiás tem 246 municípios e as doses são distribuídas para eles, ficando a cargo dos municípios essa administração. Informou também que alguns municípios menores já conseguiram vacinar 100% dos trabalhadores da saúde, dos idosos institucionalizados e começaram dos idosos de 80 anos ou mais. “Não é geral no Estado, porque nos municípios maiores é maior também esse quantitativo de trabalhadores”, observou. A orientação, disse, é para que iniciem a vacinação dos idosos, assim que concluírem a vacinação dos trabalhadores e dos idosos institucionalizados.

Flúvia disse também que, como e quando será feita a vacinação, fica a cargo de cada município, mas defendeu que há muita gente da área da saúde, que, mesmo não estando na linha de frente, lida com situações de risco e também deve ser vacinada prioritariamente, como médicos, farmacêuticos e laboratoristas. Para ela, a ampliação da vacinação para os demais grupos de risco idosos vai depender da quantidade de vacina que o Governo de Goiás receber. No entanto, não deu certeza de quando Goiás receberá mais doses de vacina, existindo até agora apenas a expectativa de receber logo. Reiterou que infelizmente a perspectiva da Covid-19 em Goiás para os próximos dias não é boa, por isso é preciso que as pessoas redobrem os cuidados.

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