Centro de Resolução de Conflitos na Faculdade de Direito da UFG vai atender a população gratuitamente

Espaço inaugurado nesta segunda-feira, 18, é resultado de parceria entre o TJ-GO e a Universidade; e deve atender entre 70 a 100 casos de conciliação e mediação por dia

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) inaugurou nesta segunda-feira, 18, o Centro Judiciário de Resolução de Conflitos na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG). Este Cejus deverá atender diariamente entre 70 e 100 casos de conciliação e mediação.

O coordenador do Centro Judiciário recém-inaugurado, o juiz de Direito Murilo Vieira de Faria, concedeu entrevista nesta terça-feira, 19, ao programa O Mundo em sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM. Ele detalhou o projeto e falou um pouco do seu histórico. De acordo com o juiz, os Cejus são centros de conciliação, um lugar em que a população pode ir para ser atendida de forma praticamente gratuita.

Integração

Murilo informou que o Cejus da Faculdade de Direito da UFG é mais um projeto com a adaptação de um lugar que já existia. A ideia é atender a comunidade jurídica em geral e, principalmente, a população carente. Ele explicou que a ideia é promover a integração entre o TJ e a Universidade.

A UFG vai fornecer a mão de obra, que são os estudantes de Direito. Eles serão treinados e terão horas-aula, além do contato com toda essa área prática. Os estudantes ficarão sob a supervisão dos servidores do Tribunal de Justiça e a coordenação do juiz de direito coordenador.

Pandemia

Indagado sobre como vão funcionar os processos de mediação e conciliação em tempos de pandemia, o juiz Murilo Vieira respondeu que, o 4º Juizado, que fica ao lado do Cejus da Faculdade de Direito da UFG, aderiu a um projeto pioneiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do ministro Luiz Fux, denominado Juízo 100% Digital.

Acrescentou que, dessa forma, durante a pandemia o atendimento do Juizado foi todo digital, porque era obrigatório. “Mas mesmo agora, com o fim da pandemia, que se espera, a gente vai continuar atendendo, na sua grande maioria, de forma virtual”, afirmou. Entretanto, lembrou que o TJ continua com o espaço físico e existem situações as quais o atendimento precisa ser presencial.

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