Goiás está pronto para iniciar a vacinação contra a Covid-19

Superintendente da Secretaria da Saúde disse que nos dias úteis a vacinação ocorrerá das 8 horas às 20 horas e, nos sábados e domingos, das 8 horas às 14 horas

Em entrevista hoje, 12/1, ao TBC 1 da TV Brasil Central, a superintendente de Vigilância em Saúde, da Secretaria Estadual, Flúvia Amorim, disse que na reunião realizada ontem com os secretários de saúde dos municípios goianos já houve definição de vários pontos e que não será problema para iniciar a vacinação assim que as vacinas forem liberadas pelo Ministério da Saúde (MS). Ficou definido que os municípios com até 200 mil habitantes tenham, na primeira etapa, onde haverá menos doses disponibilizadas, até três salas; de 200 mil habitantes até 500 mil, até cinco salas, e, acima de 500 mil habitantes, até oito salas de vacinação.

Segundo Flúvia, esta é uma forma de otimizar as doses, facilitar a comunicação com a população e trabalhar melhor o gerenciamento dos recursos humanos. “Essas salas deverão funcionar de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 20 horas e, nos sábados e domingos, das 8 horas às 14 horas, para facilitar o acesso da população que não tem condição de ir em horário comercial”, explicou.

Para as vacinas mais prováveis de utilização agora no Brasil, da Oxford/AstraZeneca e da CoronaVac, que precisam de acondicionamento de -2º a -8º Centígrados, ela informou que tanto a rede estadual quanto as municipais têm condições de receber, armazenar e já utilizar, vacinando a população, porque existem geladeiras disponíveis. “Tivemos informação de alguns municípios que têm estoque de seringas e, mesmo assim, compramos as seringas que serão distribuídas de acordo com a quantidade de doses disponibilizadas para cada município”, informou.

Eficácia

Flúvia disse também que em Goiás há, aproximadamente, 2 milhões de pessoas dos grupos prioritários, das fases 1, 2 e 3, o que representa quase 30% da população. Perguntada se a eficiência de 60% da vacina é suficiente, ela respondeu que sim: “Toda vacina que tem uma eficácia acima de 50% é considerada boa e já deve ser utilizada”.

Informou ainda que os primeiros estudos das vacinas avaliam principalmente a eficácia na redução de óbitos, casos graves e também de casos moderados e leves. “O objetivo principal é diminuir óbito e caso grave. Com isso, diminui o número de vidas perdidas e a demanda pelos hospitais. O Butantan estará passando hoje a eficácia global, que engloba todos os casos”, observou. 

Sobre se poderá haver a vacinação inicial de uma dose apenas, alongando o prazo para recebimento da segunda dose, ela afirmou que isto ainda está sendo analisado por um grupo técnico do Ministério da Saúde e especialistas de todo o país, mas que ainda não há definição e orientação, mas que o Reino Unido optou por fazer uma dose inicialmente e a segunda dose com um intervalo maior de tempo.

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