Mais de 26 mil novas empresas foram abertas em Goiás no ano passado

Presidente da Juceg, Euclides Barbo, disse à RBC que espírito empreendedor do goiano prevaleceu no enfrentamento da crise provocada pela pandemia de Covid-19

O goiano é muito empreendedor. Neste momento de crise provocada pela pandemia de Covid-19, ele realmente está fazendo “do limão aquela limonada”, e procurando espaço para abrir um novo negócio. E fazendo isso com a orientação de entidades como o Sebrae e a Acieg, o que faz a diferença para que a empresa fique aberta por mais tempo.

A afirmação é do presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), Euclides Barbo, na entrevista concedida nesta segunda-feira, 11, ao programa O Mundo em sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM. Ele comentou o fato de, em 2020, a Juceg ter registrado a abertura de 26.121 novas empresas em Goiás, o maior número dos últimos cinco anos.

Setores

De acordo com o presidente da Junta Comercial, no ano passado, o setor com maior quantidade de novos registros foi o de empresas prestadoras de serviço para outras empresas, como financeiras e escritórios de contabilidade e de advocacia. Em seguida vieram a construção civil e as pequenas distribuidoras de bebidas.

Euclides Barbo afirmou que hoje a Juceg é a Junta Comercial mais rápida do Brasil, no que se refere ao tempo de constituição de uma empresa. Atualmente é possível abrir uma empresa no Estado em 25 horas, ou seja, um dia e uma hora. Isso se tornou possível com a Juceg 100% digital, projeto concluído em dezembro de 2019, e que ajudou os novos empreendedores na pandemia que teve início em março de 2020.

Participação feminina

O presidente da Junta falou ainda sobre a participação feminina nesses novos negócios, já que 40% do total têm participação societária de mulheres. Ele considerou o fato “marcante”. As mulheres são mais preocupadas com a natureza e se inteiram mais sobre os assuntos das empresas, ponderou.

Euclides informou ainda que as estatísticas apontam que os negócios femininos duram mais no mercado. Enquanto as empresas lideradas por homens fecham, em média, em dois anos; as de mulheres sobrevivem quatro a cinco anos, ou até mais.

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