Eficiência produtiva, logística e sanidade impulsionam exportação goiana de frango

Pela qualidade e oferta regular, produto de Goiás consolida vendas ao mercado interno e amplia as vendas externas até mesmo para países mais exigentes

O Estado de Goiás fechou o ano de 2020 com aumento de 37,1% nas exportações de carne de frango, mesmo em um ano difícil marcado pela pandemia do novo coronavírus. Eficiência da cadeia produtiva, boas condições de logística e a qualidade sanitária dos produtos ofertados foram fatores decisivos para o aumento das vendas, destacou o gerente de Infraestrutura Rural da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Alexandre Câmara Bernardes, em entrevista ao programa TBC2 na quarta-feira, 6.

Ele enfatizou que os investimentos feitos pelo Governo do Estado na recuperação da malha viária foram fundamentais para reduzir perda de tempo no transporte, aumentar a produtividade e melhorar a competitividade do produto goiano. Outros dois fatores preponderantes citados por Alexandre Bernardes são os incentivos fiscais do Governo aos projetos industriais e o trabalho desenvolvido pela Agrodefesa no processo de rastreabilidade para garantir a qualidade dos produtos. “O Serviço Veterinário Oficial de Goiás preparou o setor produtivo, preparou as indústrias e o mercado, consolidando ganhos expressivos na cadeia da avicultura”, enfatizou.

Avanços

Conforme ainda o gerente da Seapa, Goiás avançou muito na cadeia produtiva da avicultura e se destaca hoje como um dos principais produtores nacionais. “Podemos afirmar que temos a melhor avicultura industrial do País, com elevada escala de produção, grandes plantas industriais e eficiência sanitária”, firma. Ele ressalta também que essas condições favoráveis despertam o interesse dos mercados nacional e externo, inclusive de países exigentes como Japão, Oriente Médio e China.

Outro aspecto que tem reflexos positivos na cadeia avícola é o aumento do consumo. Segundo Alexandre Bernardes, no momento em que a carne bovina tem preço mais alto a tendência é haver uma migração natural para fontes de proteínas equivalentes e que apresentam menor custo para o consumidor. “O resultado é o aumento da produção, a geração de maior número de empregos na produção e no processamento industrial do frango, o que contribui para impulsionar a economia como um todo”, finaliza.

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