“2020 acabou cronologicamente, mas a doença continua”, diz secretário da Saúde

Ismael Alexandrino comentou sobre aglomerações de fim de ano e as expectativas para a vacinação no Estado

Festa para dezenas de convidados, praias cheias, estabelecimentos lotados e até mesmo ruas com aglomerações, este foi o retrato do fim de ano por todo o Brasil. A iminência de uma vacina e o sentimento de desapego por 2020 tomou conta de parte dos brasileiros, que festejaram com irresponsabilidade e sem cumprir os protocolos de segurança, durante uma pandemia.

Em Caldas Novas, por exemplo, a prefeitura cancelou a tradicional queima de fogos e impôs restrições para os clubes aquáticos. No entanto, isso não impediu que dezenas de turistas e moradores invadissem as ruas da cidade e fizessem um carnaval fora de época. Em respostas às aglomerações, o secretário da Saúde, Ismael Alexandrino, disse em entrevista ao TBC 1 que “2020 acabou cronologicamente, mas a doença continua”. Assim, até acontecer uma vacinação massiva da população, os cuidados devem ser os mesmos.

Vacinação

Segundo o secretário, o governo do Estado realizou todo o planejamento para receber as doses das vacinas contra a Covid-19 e a expectativa é que o Ministério da Saúde anuncie a chegada delas na próxima semana.

No Estado, estima-se que existam mais de 1,8 milhões de pessoas no grupo prioritário para adquirir a imunização. Ismael Alexandrino afirmou que já foram compradas 3,8 milhões de seringas ao todo, deste 1,3 milhões estão em almoxarifado goiano. O primeiro lote de vacinas que chegará ao Brasil deve conter 2 milhões de doses e em torno de 150 a 200 mil podem chegar a Goiás.

O Ministério da Saúde dividiu a imunização em quatro fases, os primeiros a receber a vacina são idosos institucionalizados, profissionais da saúde e idosos não institucionalizados com mais de 75 anos. Na sequência, serão vacinados indígenas, professores, pessoas da segurança pública e portadores de morbidades. Tudo isso será divulgado de forma detalhada pelas autoridades competentes.

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