Lissauer Vieira destaca a realização de sessões híbridas na Assembleia Legislativa

Em entrevista ao TBC2,  presidente disse que sistema foi adotado em março último, no início da pandemia, e apresenta bons resultados com a aprovação de matérias importantes para o Estado

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) foi o segundo parlamento do País, depois do Senado, a adotar sessões remotas devido à pandemia da Covid-19, já no dia 25 de março último. Depois, no mês de agosto, começaram a ser realizadas as sessões híbridas. “Estamos tendo uma ótima aceitação, sem problema nenhum”, disse o presidente da Alego, Lissauer Vieira, a respeito do sistema.

Lissauer esteve no estúdio do TBC2 nesta quarta-feira, 25, onde concedeu entrevista ao apresentador Guilherme Rigonato e respondeu perguntas de telespectadores e de seguidores das redes sociais da Agência Brasil Central (ABC). Ele explicou que o sistema híbrido das sessões funciona da seguinte maneira: se o parlamentar se sentir confortável em ir a plenário sem assessoria, sem presença de populares nas galerias e também sem imprensa, para evitar aglomeração, pode participar. Aquele que preferir, pode ficar em casa.

Legado

Conforme o presidente da Alego, na semana passada e nesta, após o primeiro turno das eleições municipais, já foi registrada uma participação maior dos deputados nas sessões. A média era de 6 a 7 parlamentares antes do pleito, e anteontem foram 16 em plenário e o restante em suas casas. “Acho que é um sistema extremamente proveitoso,  aonde nós não somente vamos atuar nesse momento de pandemia; mas fica um legado para o futuro e uma possibilidade de poder fazer sessões remotas ou sessões híbridas em situações emergenciais”, avaliou.

Lissauer ressaltou que matérias importantes foram aprovadas nesses meses de pandemia. Citou a estadualização de hospitais em Goiás, que garantiu a regionalização do atendimento de saúde da população. “Nós tínhamos leito de UTI somente na capital e na região metropolitana, hoje nós temos em todas as regiões”, comentou. Isso foi posssível, completou, porque os deputados estaduais, em sessões híbridas, aprovaram e autorizaram o governador a estadualizar e assumir hospitais em cidades do interior. E também aprovaram a destinação de recursos, no valor de mais de R$ 350 milhões, para investimento e manutenção dessas unidades hospitalares.

No segundo bloco da entrevista, Lissauer Vieira falou sobre a obra da nova sede da Assembleia Legislativa, cujo cronograma de finalização foi adiantado. “Esperamos que no final do ano que vem, no mais tardar nos primeiros dois meses do ano de 2022, nós consigamos entregar para os nossos servidores e para a população do Estado de Goiás uma sede moderna, que vai conseguir abrigar todos os departametos da Assembleia Legislativa e dar melhor condições de trabalho para todos nós e para receber a população também”, afirmou.

No terceiro bloco,  o presidente da Assembleia Legislativa disse que hoje o principal desafio do Poder Legislativo é contribuir para a superação da crise provocada pela pandemia. Lembrou que, por causa dela, a campanha eleitoral deste ano foi diferente, sem contato físico. Lissauer falou também sobre a possível destinação da atual sede da Alego,  e sobre os programas Alego Ativa e Politizar. Comentou ainda o projeto de lei de sua autoria, que propõe a recriação o Conselho Estadual de Igualdade Racial.

No quarto bloco, o presidente da Alego contou que, no início da pandemia, devido à economia de custos realizada na Casa em 2019, foi possível retornar aos cofres estaduais, para o combate ao novo coronavírus, o valor de R$ 10 milhões, “uma quantia significativa”. Relatou que, em acordo com o governador Ronaldo Caiado e com os representantes dos demais Poderes, o Legislativo gerou este ano mais uma economia de R$ 8 milhões para o Estado nesse momento de crise. Abordou também temas como o municipalismo e a força do agronegócio.

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