Comandante diz que atendimento à mulher vítima de violência se estenderá por todo o Estado

Para Michella Rodrigues, Batalhão Maria da Penha amplia e fortalece o atendimento às mulheres goianas que são vítimas de violência doméstica

O Estado de Goiás acabou de ganhar o Batalhão Maria da Penha, como reforço ao trabalho que já é realizado pela Patrulha Maria da Penha, em 25 municípios goianos, na defesa e proteção da mulher vítima de violência. Coordenadora estadual da Patrulha Maria da Penha, Tenente-Coronel da PM Michella Rodrigues Pires Bandeira disse em entrevista aos jornalistas Emmerson Kran e Gil Bomfim, no programa O Mundo em Sua Casa, das rádios Brasil Central AM e RBC FM, que o batalhão veio para ampliar para todo o Estado de Goiás e também fortalecer o atendimento às mulheres que são vítimas de violência doméstica. Ela será a comandante do Batalhão.

“É um grande marco pra gente, pois a princípio a Patrulha Maria da Penha atuava em 25 municípios do Estado. Com a criação do Batalhão, a área de atuação será expandida para todo o Estado de Goiás. Na verdade, vai-se ampliar o trabalho de dar proteção às mulheres goianas”, afirmou, observando que essa estrutura foi criada para dar sustentação às denúncias das mulheres e dar segurança a elas.

O batalhão terá a missão de fazer o acompanhamento das medidas protetivas de urgência às mulheres vítimas de violência. Ela reforçou que as mulheres que se sentirem ameaçadas ou forem vítimas devem acionar a Patrulha pelo 190 ou pelo número das viaturas. Na capital o número do telefone é o 99930-9778. “Como não temos a patrulha em todas as cidades do estado, com o Batalhão vamos aumentar o número do efetivo e o de viaturas, para estender o atendimento nos municípios”, explicou.

Segundo Michella, as mulheres têm receio de fazer denúncia com medo do agressor ir atrás dela e começar uma perseguição, e a presença da Patrulha presente inibe o agressor. Disse que as viaturas da Patrulha sempre têm um policial homem e uma policial mulher, porque “a presença da policial feminina faz com que a vítima se sinta mais protegida, visto que ela está num momento de fragilidade. Se for atendida por dois homens, ela fica inibida de falar e também temendo ser julgada por eles”.

Ela lembrou que as policiais da Patrulha Maria da Penha são especializadas e capacitadas para este atendimento específico às mulheres, uma capacitação de nível nacional para este tipo de trabalho. O objetivo, assinalou, é o de capacitar todos os policiais goianos para este tipo de atendimento de violência contra a mulher.

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