No TBC 1, Bombeiro alerta sobre incêndio nas margens das rodovias e pede que motorista não enfrente a fumaça

A apresentadora Eva Taucci e o Tenente Thyago Rodrigues de Oliveira, do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, nos estúdios da TBC

Tenente Thyago de Oliveira, do Corpo de Bombeiros, pede que nessa situação o motorista pare o carro em um local seguro e avise as autoridades

As queimadas nessa época do ano estão trazendo muitos transtornos para a população, causando estragos na flora e atingindo também a fauna no cerrado da região de Goiás e do Centro-Oeste. A apresentadora do TBC 1 Eva Taucci entrevistou hoje o Tenente Thyago Rodrigues de Oliveira, do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, integrante da Operação Cerrado Vivo, que alertou sobre vários tipos de incêndio que ocorrem nessa época, pedindo aos motoristas que, ao avistarem um incêndio às margens de uma rodovia, que imediatamente parem o carro em um local seguro no acostamento e não enfrentem a fumaça, para evitar acidentes e outros danos.

“Pedimos que o motorista jamais adentre ou continue a viagem quando a visão estiver ofuscada pela fumaça provocada pelos incêndios, porque ele não sabe o que vai encontrar adiante”, afirmou Thyago, observando que uma situação dessa pode colocar em risco a vida do motorista, a dos que estão com ele no carro e também a de outras pessoas que estão em veículos que vêm em direção oposta. Disse que é orientação da Operação Cerrado Vivo que o motorista jamais adentre, “não prossiga viagem, encoste de imediato num local fora da malha viária e longe do fogo e faça contato imediato com as autoridades responsáveis pela rodovia”.

Informe sobre o incêndio

Informou que se a rodovia for estadual, entrar em contato com a Polícia Rodoviária Estadual, ligando no 190; se for numa rodovia federal, ligue na Polícia Rodoviária Federal, pelo telefone 191, e também de imediato avise ao Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193, “para que a gente, o quanto antes, encaminhe uma equipe ao local para debelar o incêndio que pode provocar diversas vítimas”.

Disse, ainda, que, em regra, os incêndios florestais, tanto em zonas urbanas, quanto nas rurais, são, sim, causados pela ação humana, mas é preciso diferenciar, porque boa parte dos incêndios florestais são causados de forma dolosa, ou seja, com intenção de provocar. Exemplificou: “O cidadão está trafegando com seu veículo e joga pela janela uma bituca de cigarro, podendo provocar um princípio de incêndio naquela vegetação que está seca nessa época, gerando um incêndio de grandes proporções. É um incêndio criminoso”.

Observou que há também os incêndios que são provocados não de forma dolosa, mas que podem, da mesma maneira, provocar um grande estrago. “Por exemplo, o produtor rural que vai fazer a colheita e uma máquina gera um superaquecimento, provoca uma centelha e incendeia a vegetação e o fogo pode se alastrar”, assinalou, observando ainda que é sempre bom alertar sobre essas formas de como um incêndio se inicia, para que as pessoas evitem.

Orientação

“Orientamos os motoristas a não jogarem nada para fora dos seus veículos, como bituca de cigarro, cacos de vidro, que podem gerar um incêndio de proporção muito grande, principalmente devido aos ventos, à temperatura muito elevada e à baixa umidade nessa época, podendo causar danos tanto à flora quanto à fauna”, afirmou. De acordo com ele, há hoje um decreto federal que proíbe que o produtor rural faça queimada nessa época. Mesmo as queimadas controladas, por lei, estão proibidas agora, podendo gerar a detenção das pessoas que descumprirem e multa também.

O alerta serve também para os incêndios florestais, que, segundo ele, são muito perigosos e têm ceifado vidas de pessoas que estão treinadas para esse tipo de atuação. Pediu para que, em caso de incêndio em alguma propriedade, que a pessoa peça o apoio do Corpo de Bombeiros, que tem todo o interesse de ajudar no manejo da situação de emergência com o fogo. Alertou também para o caso de redemoinhos de vento e poeira, que possam atingir algum foco de incêndio e isso se propagar de forma incontrolável causando vítimas.

Confira a entrevista na íntegra:

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