Secretário da Prefeitura de Goiânia explica no TBC 1 como será a nova flexibilização de atividades na capital
Segundo Walison Moreira, três delas estão em fase mais avançadas, as de capacitações profissionalizantes, os clubes recreativos e o zoológico
A Prefeitura de Goiânia, através das Secretarias Desenvolvimento Econômico e de Saúde avalia o retorno do funcionamento de mais 13 atividades sociais e econômicas, em função da pandemia da Covid-19. Em entrevista do TBC 1, da TV Brasil Central, o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Walison Moreira, falou que três delas estão em fase mais avançada de liberação, as de capacitações profissionalizantes (que fazem cursos), o zoológico e os clubes recreativos. Disse que todas só serão liberadas mediante o cumprimento de protocolos e após avaliação da Secretaria de Saúde de Goiânia.
“A Secretaria já recebeu por volta de 150 solicitações de flexibilização. Todas elas ou já foram ou estão sendo avaliadas pela Secretaria de Saúde”, informou. No caso das capacitações profissionalizantes, disse que existem vagas de emprego que estão aparecendo devido à retomada do comércio, o que demanda profissionais qualificados e que estão buscando vagas. Citou também os cursos de corte e costura, culinária, padeiro, que ajudam as pessoas a se recolocarem no mercado de trabalho e têm capacidade de obedecer a protocolos com mais facilidade.
Clubes e creches
Sobre os clubes recreativos, Walison informou ainda que eles pediram para funcionar nas atividades que já estão funcionando fora deles, como restaurantes, academias e bares, e que o zoológico, seguindo protocolos rígidos, é possível liberar. Para isso, no entanto, observou que são avaliadas questões de saúde e também sócio-econômicas. “As decisões são em conjunto, mas tudo feito de acordo com as determinações da Secretaria de Saúde. É ela quem define realmente as flexibilizações”, argumentou, complementando que a de Desenvolvimento Econômico auxilia na coleta de informações para a tomada de decisão.
A liberação das creches, segundo disse, são um assunto complexo e que sua secretaria recebe a solicitação de que pais e mães que estão trabalhando precisam deixar as crianças com alguém, com avós ou estabelecimentos informais. “Para as creches de zero a cinco anos a situação é complexa, também, porque a criança transmite a doença muito facilmente, mas é uma realidade que a gente terá de ajudar a resolver. Avaliamos com cuidado, porque as crianças precisam de cuidado, mas há também aquelas pessoas que lidam com elas, os professores, por exemplo”, salientou.
Ele falou ainda das caravanas para a Rua 44, que são muito importantes, visto é uma região que, essencialmente, realiza vendas no atacado. “A maioria que compra ali vem em caravanas de outras cidades. A Associação da 44 inibe as caravanas de agências, mas nós continuamos observando que ônibus de outras cidades e de outros estados conseguem deixar as pessoas lá ou nas proximidades e fica difícil distinguir quem são elas. É uma situação complexa, mas estamos fiscalizando, inibindo as caravanas e grupos de compras naquela região, para garantir a segurança sanitária e o funcionamento das lojas”, explicou.
A entrevista na íntegra está disponível abaixo:
ABC Digital