Administração Penitenciária estuda a questão das visitas aos detentos
As visitas continuam suspensas no complexo prisional goiano, disse à RBC o membro do Comitê de Gerenciamento da Crise na DGAP no Enfrentamento da Covid-19
No momento, a Diretoria Geral de Administração Penitenciária, juntamente com o Comitê de Gerenciamento da Crise da DGPA no Enfrentamento da Crise da Covid-19, estão estudando a questão das visitas aos detentos. A informação é o gerente Biopsicossocial Sandro de Souza e Silva, que também é membro do Comitê. As visitas continuam suspensas no complexo prisional goiano como forma de evitar a propagação da doença entre os reeducandos.
Sandro conversou, nesta quinta-feira, 6, com os apresentadores Luzeni Gomes e Roberto Cândido, do programa O mundo em sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM. Na entrevista, o gerente enviou um recado para os integrantes das famílias dos reeducandos: “podem ficar tranquilos, porque o Governo do Estado tem feito um bom trabalho no enfrentamento da Covid-19 no sistema prisional goiano”.
Medidas preventivas
Conforme o gerente, devido ao fato de o governador Ronaldo Caiado ser médico, desde o início da crise (da pandemia), a Secretaria da Segurança Pública e a Diretoria Geral de Administração Penitenciária têm tomado medidas de prevenção à proliferação da doença no complexo prisional. Entre outras ações adotadas, citou os projetos de busca ativa e de rastreamento. Esse segundo projeto é realizado em parceria com o Ministério Público, a Defensoria Pública, os conselhos da comunidade, a UFG e as Secretarias de Saúde do Estado e de municipal de Aparecida de Goiânia.
O intuito do projeto é rastrear os casos sintomáticos dentro do complexo prisional e refazer os testes rápidos naqueles reeducandos que apresentarem os sintomas da doença. Ele informou que o Comitê de Crise tem se reunido diariamente para discutir as políticas de prevenção. Uma das medidas criadas foi a barreira sanitária. “Ao entrar no complexo prisional todos têm de passar por aferição da temperatura”, declarou.
Conscientização
Disse ainda que são fornecidos equipamentos de proteção individual (EPIs) para os servidores e reeducandos, junto com o aparelhamento do espaço de saúde. São realizadas palestras, com o objetivo de conscientizar os detentos para lavar as mãos com água e sabão, acrescentou.
Sobre o uso de máscaras faciais pelos reeducandos, Sandro de Souza destacou que a Gerência de Produção Industrial tem confeccionado esse adereço e está fornecendo para todo o complexo prisional. Atualmente, para se escoltar um preso para ele sair da unidade, ele o faz com máscara, assim como os servidores prisionais também estão usando em todas suas atividades laborais. “É uma medida eficaz para o enfrentamento da Covid-19”, salientou.
ABC Digital