CMTC e Metrobus adotam linhas diretas no Eixo Anhanguera para desafogar os terminais

Técnico da CMTC disse à RBC que medida teve início no dia 21 de junho último, com a extensão das linhas de Trindade, Goianira e Senador Canedo

Desde o dia 21 de junho último, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e a Metrobus estão operando linhas diretas no Eixo Anhanguera, visando atender melhor o usuário e desafogar os terminais da Região Metropolitana de Goiânia. O técnico em Transporte da CMTC, Rafael Oliveira, foi entrevistado pelo radiojornal O Mundo em sua Casa nesta segunda-feira, 27, para explicar melhor a adoção da medida.

Esta edição do programa de notícias das rádios Brasil Central AM e RBC FM foi apresentada por Ernesto Fleury e Luzeni Gomes. Na sua fala, Rafael confirmou que um dos objetivos da medida de extensão das linhas do Eixo Anhanguera de Trindade, Goianira e Senador Canedo foi justamente diminuir as aglomerações nos terminais, uma vez que a pessoa que está dentro do ônibus não vai mais precisar fazer o transbordo, principalmente nos Terminais Padre Pelágio e Novo Mundo.

O técnico da CMTC esclareceu que as linhas continuarão as mesmas que operavam antes, mas com uma operação na extensão delas. Citou que, anteriormente, um usuário que vinha de Senador Canedo terminava sua viagem no Terminal Novo Mundo. Agora, ele vai poder prosseguir, passando pelos demais terminais do Eixo Anhanguera, até finalizar a viagem no Terminal Padre Pelágio. E os usuários de Goianira e de Trindade, que são da perna oeste (do sistema), farão da mesma forma, mas no sentido inverso. A linha do Terminal Padre Pelágio irá prosseguir pelo Eixo Anhanguera e finalizar no Terminal Novo Mundo.

Teste

Rafael Oliveira informou que a nova medida operou em regime de teste no período de 21 de junho a 13 de julho último. No dia 14 de julho começou a operar de forma definitiva. “Agora nós iremos apenas monitorar a linha, acreditamos que é de forma definitiva e que já está agradando inclusive a população (usuária) do Eixo Anhanguera”, disse.

Garantiu que toda a mudança realizada no sistema (do transporte coletivo), e não é diferente no Eixo Anhanguera, vai passar por monitoramento e controle. E à medida que houver necessidade, caso haja algum ponto que apresente gargalo, serão incrementadas as viagens e, consequentemente, a frota será ajustada. “Além da possibilidade de evitar aglomerações (nos terminais), queremos oferecer ao nosso usuário um tempo menor de viagem, agilizando todo seu trajeto”, salientou.

Sobre o fato de os terminais continuarem operando para o transbordo daquelas pessoas que vão para outras regiões, o técnico da CMTC ponderou que o sistema (do transporte coletivo) de Goiânia é do tipo tronco-alimentador, onde as pessoas têm a possibilidade de fazer a sua distribuição em terminais de integração.

“Uma vez que esses terminais deixam de operar, as pessoas vão perder este benefício de se integrar a outra linha e chegar ao seu destino”, afirmou. Ele citou o seguinte exemplo: uma pessoa que sai de Trindade hoje tem condições de chegar a Senador Canedo, pagando apenas uma tarifa e fazendo a integração (de linha) que ela precisar. Segundo Rafael Oliveira, sem os terminais os usuários perderiam o benefício adquirido ao longo de muitos anos, que é o da atual operação do sistema de transporte coletivo de Goiânia.

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