Fiscalização da Prefeitura de Goiânia será reforçada em bares e restaurantes até o próximo domingo

Diretor da Vigilância Sanitária, Dagoberto Costa, disse à RBC que três equipes volantes vão atuar no período noturno para verificar o cumprimento dos decretos e observar o horário de fechamento, que é meia-noite

Desta quinta-feira, 16, até o próximo domingo, 19, a Central de Fiscalização da Covid-19 da Prefeitura de Goiânia visitará bares e restaurantes da capital. Três equipes volantes de fiscais vão atuar no período noturno, e observarão inclusive o horário de fechamento, que é meia-noite. Os fiscais vão verificar se esses estabelecimentos estão cumprindo os protocolos sanitários determinados pelos decretos municipal e estadual.

A informação é do diretor da Vigilância Sanitária e Ambiental e coordenador da Central de Fiscalização da Covid-19, Dagoberto Costa. Ele concedeu entrevista na manhã de hoje, 16, ao programa O Mundo em sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM. 

Na conversa com os apresentadores Jerônimo Venâncio e Rafael Mesquita, o diretor explicou que os fiscais vão verificar se bares e restaurantes estão atendendo os protocolos, como o distanciamento entre as mesas, as pessoas não ficarem circulando no bar sem máscaras, se os funcionários estão usando os equipamentos de proteção adequados, e também o cuidado com o cardápio, considerado muito importante. “São vários protocolos e a gente está buscando fazer cumprir os decretos”, destacou.

Shoppings

Dagoberto Costa contou que, na última quarta-feira, 15, a fiscalização municipal esteve em todos os shoppings de Goiânia observando o cumprimento dos protocolos de entrada e de como estão recebendo os clientes dentro dos estabelecimentos. Foram verificados alguns problemas, principalmente na área de alimentação. “Os cardápios ainda não são os adequados, o pessoal ainda estava utilizando os cardápios de papel que não podem ser mais utilizados e a gente pediu para retirar”, detalhou.

Conforme ele, outros problemas encontrados se referem às embalagens de uso coletivo, como vidro de azeite, bisnagas de ketchup e de mostarda, que os goianos gostam muito e não podem mais ser utilizados. Agora precisa ser adotado o sistema de sachê individual desses produtos, para evitar que se tornem fator de transmissão (da Covid-19). 

Nesse primeiro momento da fiscalização, foi feita a notificação e concedido um prazo, até porque esses itens de uso coletivo foram retirados pelos donos dos estabelecimentos, com a promessa de providenciar a mudança. “Demos um pequeno prazo para eles se adequarem, pedimos que não usem nesse momento; e na semana que vem a gente volta aos locais para ver se está tudo resolvido”, disse.

Como a pandemia teve início em março último, e os decretos governamentais têm mudado, o diretor da Vigilância Sanitária de Goiânia ponderou que cada vez que é baixado um novo decreto, a fiscalização tem de se adequar, assim como o comércio. Então há o entendimento de que é preciso um tempo para o comerciante se adequar. 

“A fiscalização, nesse primeiro momento, é no sentido de orientação, de notificação. Mas se tiver alguma coisa grave, um desrespeito total às normas, aí sim, pode caber autuação e até paralisação da atividade”, alertou. Lembrou que o valor da multa não é baixo, começa em R$ 4.700,00. E, se necessário for, a fiscalização aplicará as penalidades cabíveis.

Matéria na TBC

O telejornal TBC 1 desta quinta-feira, 16, também abordou a fiscalização sobre os protocolos de reabertura. Confira os detalhes na matéria completa:

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