Postos de saúde têm cerca de 50 mil doses da vacina da gripe à disposição da população

Gerente da Secretaria de Estado da Saúde, Joice Dorneles, disse à RBC que, com o fim da campanha de vacinação, o Ministério da Saúde recomendou liberar a vacina para quem procurar até terminarem os estoques

A campanha de vacinação contra a influenza (gripe) deste ano terminou no último dia 30 de junho e não atingiu a meta prevista no País. Estados e municípios receberam total de 70 milhões de doses da vacina, das quais 77,78% foram aplicadas. Diante desse cenário, o Ministério da Saúde recomendou que a vacinação fosse estendida à população em geral, até que acabem os estoques.

A gerente de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Joice Dorneles, disse nesta segunda-feira, 13, que Goiás ainda tem, em média, cerca de 50 mil doses da vacina. A SES faz o levantamento diário da quantidade de vacina existente no Estado, de acordo com a atualização repassada pelos municípios. Esse total, portanto, está disponível para quem deseja se imunizar, independente de estar incluído nos grupos prioritários da campanha.

Joice concedeu entrevista ao programa O Mundo em sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM. No bate-papo com os entrevistadores Emmerson Kran e Paulo Henrique Santos, lembrou que a campanha nacional de vacinação contra a influenza começou em março último e durou mais de três meses. 

Resposta

Embora o resultado de Goiás tenha sido um pouco melhor do que a média do País, a gerente da SES acrescentou que, infelizmente, não se conseguiu atingir a totalidade das crianças, gestantes e puérperas (mulheres que tiveram filho nos últimos 45 dias). O grupo das crianças atingiu imunização de apenas 65%. Já em outros grupos, como idosos e trabalhadores da saúde, houve uma boa resposta. Ponderou que, como foi aberto para a população em geral, em alguns postos pode ser que já não tenha vacina, devido ao fim do estoque. 

Joice destacou a importância da vacinação contra influenza em um momento que este vírus está circulando e as pessoas podem se proteger, embora não sejam dos grupos prioritários. De acordo com ela, com a pandemia da Covid-19, é aconselhável se imunizar contra a influenza, porque isso contribui para diminuir a demanda nos serviços de saúde provocada por pessoas com sintomas gripais e o profissional da área poderá fazer o diagnóstico diferenciado.

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