Presidente da Fecomércio fala da reabertura de lojas em Goiânia no TBC 1

O presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, e a apresentadora Michelle Bouson, nos estúdios da TBC

Para Marcelo Baiocchi, lojistas estão preparados para controlar fluxo de pessoas e garantir medidas de precaução a funcionários e clientes

Depois de uma disputa de liminares no Tribunal de Justiça de Goiás, o comércio de Goiânia abriu as portas nesta terça-feira, 23. Com base no decreto da prefeitura, podem funcionar diferentes segmentos comerciais de forma escalonada. A autorização vale para lojas de rua e shoppings. Igrejas também ganharam um dia a mais para celebrações. 

Para comentar o tema, a apresentadora Michelle Bouson do TBC 1 conversou por videoconferência com o presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi. Segundo ele, os lojistas estão preparados para manter o funcionamento do comércio de forma segura.

“Nós estamos preparados com todos os produtos e procedimentos de proteção para oferecer aos nossos funcionários e nossos clientes. Então teremos a obrigatoriedade de máscaras, álcool em gel, tapetes sanitizados, nos shoppings o controle de lotação em 30% da capacidade, enfim, uma série de medidas que estão sendo tomadas e serão tomadas para garantir que o ambiente de comércio seja um ambiente seguro”, disse Baiocchi.

De acordo com ele, os quase 100 dias de paralisação do comércio geraram um alto número de demissões, com muitas lojas não conseguindo reabrir e outras tantas sem repor por ora o quadro de funcionário de antes da pandemia. “Segundo o Caged [dado do IBGE], março e abril somaram 32 mil demissões, com saldo negativo de mais de 12 mil empregos. Maio ainda não foi divulgado, mas a expectativa nossa é que esse número não ficará menor do que 15 mil empregos perdidos”, disse.

Para o presidente da Fecomércio, o cenário do comércio para o trabalhador não é dos melhores até o fim do ano. Segundo ele, além das lojas que não conseguirão reabrir, haverá a dificuldade de quem reabrir de retomar o mesmo volume de vendas da pré-pandemia, o que inibirá a oferta de vagas de trabalho. 

Confira a entrevista completa:

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