Produtor rural tem até este domingo para vacinar o rebanho contra a febre aftosa, alerta gerente da Agrodefesa à RBC
Já o prazo para declarar a vacinação foi estendido até 30 de junho, explicou Antônio do Amaral durante entrevista ao radiojornal O Mundo em sua Casa
Os produtores rurais goianos têm até este domingo, 30, para vacinar seu rebanho bovino e/ou bubalino contra a febre aftosa. Entretanto, o prazo para declarar essa vacinação, ou seja, a entrega da nota fiscal das doses de vacina adquirida e da relação dos animais imunizados vai até o dia 30 de junho. Foi o que declarou, em entrevista ao radiojornal O Mundo em sua Casa, nesta sexta-feira, 29, o gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Antônio do Amaral Leal.
O programa foi apresentado por Jerônimo Venâncio e Rafael Mesquita. De acordo com Antônio do Amaral, o prazo de declaração estendido foi adotado este ano justamente para poder reduzir a aglomeração de produtores rurais nas revendas de produtos agropecuários durante este período de pandemia da Covid-19. “O produtor teve de abril até final de maio para adquirir a vacina. Agora vai ter um tempo maior para fazer a declaração”, afirmou.
O gerente lembrou que o pecuarista pode fazer a declaração via internet, no site da Agrodefesa, não precisando ir até um escritório da Agência. Basta ter login e senha para declarar. Garantiu que os controles da campanha de vacinação contra a aftosa da Agrodefesa estão totalmente informatizados e são feitos pelo sistema. “É importante ressaltar que aquele produtor que não declarar a vacina fica proibido de realizar movimentação (de animais), não consegue emitir nota fiscal e nem a Guia de Trânsito Animal (GTA)”, alertou.
Campanha
Destacou que é recomendável ao produtor rural declarar o quanto antes, se ele tem interesse em comercializar animais. Declarou ainda que os técnicos da Agrodefesa, na sede e nas unidades do interior, estão acompanhando a evolução da campanha de vacinação. No interior também está sendo agendado o recebimento das declarações para aqueles produtores que tenham menos de 200 cabeças de animais.
Lembrou que a vacinação é necessária para manter Goiás área livre sem ocorrência da febre aftosa, sendo importante ainda para a manutenção da exportação (de carne bovina). O Estado exporta atualmente para mais de 140 países.
Raiva
Sobre a vacinação contra a raiva, Antônio do Amaral informou que a obrigatoriedade foi suspensa, porém continua recomendada naqueles locais onde há estoques da vacina. A decisão foi tomada após ter sido verificado que não havia estoque suficiente no Estado para imunizar, de forma abrangente, todos os rebanhos bovino, bubalino, caprino, ovino e de equídeos nos municípios indicados pela Agrodefesa.
ABC Digital