Secretária comenta novo decreto de horário do comércio em Goiânia
Zilma Campos disse no TBC 1 que ideia é tornar escala de horário mais respeitada e efetiva na luta contra disseminação do coronavírus
Em linha com as medidas adotadas pelo governo estadual, a prefeitura de Goiânia prepara novo decreto que modificará as exigências no escalonamento de horário para abertura do comércio na cidade. A ideia é desafogar os terminais do transporte público, evitando aglomerações.
Segundo a secretária de Planejamento Urbano e Habitação de Goiânia, Zilma Campos Peixoto, avaliação no Paço é de que o atual decreto sobre o tema não surtiu efeito. O decreto propõe cinco horários para abertura do comércio, na esperança de que esse escalonamento levasse a um espaçamento do contingente de trabalhadores que passam diariamente pelos terminais de ônibus.
“O primeiro decreto veio recomendar, no intuito de fazer algo mais democrático e entender as necessidades do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Como não funcionou, as pessoas acabaram não respeitando essa recomendação, é lamentável, mas os números nos obrigam a tomar uma decisão mais arrojada no sentido de passar a obrigar”, disse Zilma Campos em entrevista a Michelle Bouson durante o telejornal TBC 1, da TV Brasil Central.
Segundo ela, a prefeitura conversou com as entidades representativas dos setores envolvidos, como Acieg, Fecomércio e Fieg, para definir os termos do novo decreto. Ela informa que deve haver, além da obrigatoriedade e possibilidade de multas, uma nova proposta de horários, diferentes do estabelecido no primeiro decreto.
Zilma Campos disse também que a prefeitura aguarda pelas novas diretrizes estaduais, em novo decreto que o governador Ronaldo Caiado deve publicar nesta quarta-feira, 13. Nesse sentido, a secretária afirmou que a prefeitura seguirá a decisão do governo quanto a não reabertura de academia e salões de beleza preconizada em decreto do governo federal. Ela adiantou ainda que o comércio da Região da 44 e os shoppings também devem seguir fechados.
“O que a gente pede é que aqueles que estão autorizados a funcionar que o façam de forma adequada e aqueles que não estão que não o façam, como está acontecendo. Isso para que a gente, melhorando essa condição de isolamento, possa retornar com algumas atividades gradativamente”, pediu a secretária ao final.
Veja a entrevista na íntegra:
ABC Digital