Foram cumpridos três mandados de prisão e três de busca e apreensão em Goiânia e São Paulo  

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), deflagrou nesta terça-feira (11/06), a Operação Deep Fake, visando cumprir três mandados de prisão e três de busca e apreensão, em Goiânia e São Paulo, em desfavor de investigados por tentarem acessar, fraudulosamente, contas bancárias através de aplicativos de inteligência artificial. Caso tivessem logrado êxito, teriam provocado um prejuízo de aproximadamente R$ 1,2 milhão.

O delegado responsável pelo caso, Maytan Vinícius, explicou com foi deflagrada operação e como os suspeitos praticavam esse golpe. “Os alvos tentaram, em aproximadamente três dias, acessar 259 contas bancárias de correntistas de determinado banco digital, tentaram por 700 vezes, mas graças ao setor de prevenção de fraude desse banco, eles não lograram êxito em abrir essas contas”, esclareceu.

“Eles tinham os dados bancários, sabiam que aquela pessoa tinha conta naquele banco, com isso, os suspeitos iam na rede social pegava uma foto daquela pessoa e por meio de aplicativo que embute uma inteligência artificial, conseguia dar movimento a essa foto, e ao dar movimento nessa foto ele tentava abrir conta nesse banco digital, completou o delegado.

O delegado contou ainda que com a operação foi possível apreender celulares, notebooks, dinheiro em espécie sendo, R$14.700, além de cartões de créditos dos mais diversos bancos digitais e de agencias físicas e também máquinas de cartão de crédito. “Agora a gente vai analisar todo esse material apreendido, e tudo indica que, provavelmente, eles estavam aplicando outra modalidade de golpe, pelos materiais que foram apreendidos e encaminhar eles para o Poder Judiciário, e após análise, pode ser que se abra uma nova investigação”, finalizou.

Fotos:  Divulgação/PCGO

Comunicação Setorial –  Secretaria de Segurança de Pública – Governo de Goiás