Com 50 médicos, qualificação ministrada pela Gerência de Transplantes, nesta quarta-feira, atende às exigências do CFM e é um dos requisitos para essa atribuição profissional

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) realizou, nesta quarta-feira (27/03), sua primeira capacitação em diagnóstico de morte encefálica do ano de 2024. Ministrada por profissionais da Central de Transplantes, nos períodos matutino e vespertino, a qualificação contou com a participação de 40 médicos inscritos, nas instalações do Laboratório de Imunologia de Transplantes Hlagyn.

Segundo a gerente da Central de Transplantes, Katiuscia Freitas, o curso atende às exigências da Resolução 2173, de 2017, do Conselho Federal de Medicina que determina a capacitação dos médicos para fazerem o diagnóstico de morte encefálica. Por isso, temos tido cada vez mais interesse e procura dos médicos para essa qualificação, diz a gerente, ao lembrar que a Gerência de Transplantes realizou quatro capacitações durante o ano passado, totalizando 154 participantes. “Pretendemos fazer quatro cursos neste ano também, com turmas de até 50 médicos”, prevê.

Com carga horária de 8 horas, o curso é teórico prático e aborda os tópicos de comunicação de más notícias (para familiares do paciente), estudos de casos clínicos e oficina de diagnóstico com simulação realística. “São tópicos que capacitam o profissional a lidar com esse processo nas unidades de saúde”, define a gerente. Podem participar desses cursos profissionais de hospitais públicos e privados.

Ao final da qualificação, os participantes recebem um certificado que os habilitam para realizarem esses procedimentos. “Com essas capacitações, temos conseguido melhorar o processo de notificação e diagnóstico de morte encefálica, influenciando positivamente no processo de doação e transplante no Estado, avalia a gerente.

Todo o curso é organizado e promovido pela SES-GO, e contou com a participação dos instrutores Gustavo Prudente, responsável técnico da Gerência de Transplantes, Joan Castro, médico intensivista e Carolina Braga, médica cardiologista da Central de Transplantes, além da equipe de psicólogas na condução da oficina de comunicação.
Nossa equipe organiza o conteúdo programático, os certificados, as inscrições e o local, hoje, disponibilizado por esse laboratório, que é um parceiro nosso e o único laboratório do Estado que faz o exame de histocompatibilidade (entre doador e receptor),enumera Katiuscia.

José Carlos Araújo (texto, com informações de Riva Kran) e Riva Kran (foto)/Comunicação Setorial