Hospital Estadual da Mulher promove atualização de equipe sobre dengue na gestação

Ação da unidade de saúde do Governo de Goiás visa orientar os profissionais sobre as melhores práticas e cuidados com as gestantes e evitar riscos à saúde materna e perinatal

Infectologista conduz atualização de profissionais do Hemu sobre dengue na gestação

No cenário preocupante do crescente número de casos de dengue no Brasil, o Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) desempenha um papel fundamental ao garantir que sua equipe de profissionais esteja atualizada sobre os procedimentos necessários para lidar com gestantes afetadas pela doença. Em um evento realizado na quarta-feira (17/04), a infectologista Cláudia Rodrigues conduziu uma sessão de atualização focada especificamente na dengue na gestação.

Como referência em casos de média e alta complexidade, a unidade do Governo de Goiás recebe gestantes de todo o Estado, e está atento à importância de sua equipe estar preparada para lidar com casos de dengue entre esse público vulnerável.

Durante a sessão, Cláudia Rodrigues abordou diversos aspectos da doença, desde o prognóstico materno e perinatal até as diferentes manifestações clínicas, incluindo a fase febril, fase crítica e dengue com sinais de alarme. Foram discutidos ainda o manejo de pacientes com suspeita de dengue, o tratamento em gestantes e puérperas, bem como a fase de recuperação.

A infectologista enfatizou a importância desse treinamento, ressaltando que as gestantes já fazem parte do grupo de risco devido às alterações fisiológicas da gestação, o que aumenta o risco de evoluir para dengue grave. “É imperativo que todos os profissionais da área de obstetrícia tenham conhecimento dessa evolução e dessa potencial gravidade que a gestante tem”, afirmou.

Ela destacou ainda que, com a condução adequada, é possível reduzir a mortalidade para taxas inferiores a 1%. “São duas vidas ali. A gente tem que tratar da mãe e do feto, que também corre riscos, desde o abortamento, um parto prematuro até o óbito. Então tem que ser muito bem conduzido o atendimento para não ter perdas”, ressaltou a infectologista.

“Essas atualizações fortalecem a capacidade de resposta do hospital diante da crescente ameaça da dengue e reforçam nosso compromisso em garantir o melhor atendimento possível para as gestantes, protegendo tanto a saúde materna quanto a perinatal”, destacou a coordenadora da Obstetrícia, Ramylla Magalhães.

Marilane Correntino (texto e fotos)/IGH

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