Histórias da PGE: Ariana Garrett e sua trajetória de sucesso na instituição

Invisto no trabalho, energia e tempo, motivada não apenas no retorno financeiro, mas em fazer a diferença”


Por Talíta Carvalho

Ela foi uma das mais novas concursadas a ocupar o cargo de Procuradora do Estado. Com apenas 22 anos de idade, recém-formada, Ariana Garrett Alcantara ingressou na Procuradoria-Geral do Estado. A posse aconteceu em 2003. Com a pouca idade, era certo que ela não tinha a noção exata da função que assumia mas o empenho e a dedicação fizeram com que Ariana completasse, este ano, 16 anos de PGE.

Logo quando chegou na Procuradoria, a primeira lotação foi na então Subprocuradoria Fiscal, hoje Procuradoria Tributária. Ela atuava nos processos de execução fiscal. “Tenho ótimas lembranças daquela época. Antes de nos mudarmos para o prédio do Complexo Fazendário, trabalhamos no antigo prédio da PGE na Praça Cívica, nas salas mais ao fundo. A estrutura física era bastante precária, mas os sonhos e a vontade de fazer o melhor eram enormes. Lembro-me, de forma carinhosa, dos primeiros ensinamentos do meu chefe, Dr. Francisco Florentino, e do colega que me auxiliou nos primeiros meses de trabalho, com muita paciência e dedicação, Dr. Frederico Tormin”, conta Ariana.

Graduada em Direito pela então Universidade Católica de Goiás, hoje PUC Goiás, Ariana tem Pós-Graduação em nível de Especialização em Direito Processual Civil e atualmente cursa Especialização em Direito Tributário. Pelo seu conhecimento teórico e prático, assumiu em 2011 a chefia da Procuradoria Regional de Porangatu, onde ainda está atuando. “Amadureci e continuo nesse processo, buscando melhorar o desenvolvimento de habilidades jurídicas, o relacionamento interpessoal e o exercício diário da gratidão, por tudo que Deus me permitiu viver até agora”, diz ao relembrar toda sua trajetória profissional.

Não há dúvidas de que atuar como Procurador exige muita responsabilidade e também muito trabalho. “Especialmente ao procurador atuante no interior, em que a visibilidade aparenta ser maior, a figura do representante do Estado demanda uma atuação assertiva e eficiente com vistas a evitar prejuízos aos cofres públicos e, de consequência, a toda sociedade”, afirma.

Para Ariana, todos esses anos na PGE permitiram um amadurecimento profissional e pessoal. A decisão de assumir a Regional de Porangatu foi um marco em sua carreira. Sair da capital para o interior, ir para um local de trabalho desconhecido e encontrar estrutura física precária e sem pessoal. Os desafios eram muitos e foi preciso muito comprometimento para fazer dar certo. Aos poucos, com apoio de amigos e familiares, foi possível entender “a forma de trabalhar no interior, a necessidade do contato direto com as pessoas em geral, desde os atendentes nos Fóruns de todas as cidades compreendidas no âmbito da Regional até os juízes respondentes. O relacionamento interpessoal foi, e ainda é, imprescindível. Em vários momentos, acompanhei o Delegado Fiscal e auditores em diligências e reuniões com o juízo e outras autoridades locais”, conta Ariana Garrett.

Muitas histórias e atuações ficaram na memória como boas lembranças. Um desses casos foi um processo relativo aos programas de incentivos fiscais FOMENTAR/PRODUZIR do Município de Bonfinópolis. Era preciso evitar um sério e iminente prejuízo financeiro aos cofres públicos. “Já no final da tarde, em Porangatu, recebi a informação de que teria uma reunião acerca do caso, no outro dia pela manhã, no Tribunal de Justiça. Sem medir esforços, embarquei no ônibus da meia-noite e lá estava às 09h no TJ para a reunião. Sinto-me feliz por ter participado daquele momento e dado os esclarecimentos necessários ao sucesso da decisão”, recorda.

Na PGE, Ariana Garrett é um exemplo de profissional para muitos. Sua história na instituição é marcada pela vontade de fazer sempre um trabalho exitoso, apresentando resultados positivos. “Invisto no trabalho, energia e tempo, motivada não apenas no retorno financeiro, mas em fazer a diferença. Por mais que as situações pareçam difíceis, sem solução, seja com relação à estrutura física precária, ausência de pessoal de apoio, ou outra qualquer enfrentada, tento todos os dias, dar um novo significado ao meu trabalho e à minha própria vida”, afirma a procuradora que foi uma das mais jovens a ingressar na PGE e hoje, é um exemplo de que com coragem e determinação, os desafios podem se transformar em história de sucesso.

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