Pesquisas de inteligência artificial desenvolvidas na PGE são apresentadas em workshop

 

Duas pesquisas relacionadas ao uso de inteligência artificial para dar mais eficiência aos trabalhos desenvolvidos pela Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE) estão entre os 30 projetos expostos durante o Workshop de Trabalhos Finais dos Cursos de Inteligência Artificial, realizado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e o grupo de pesquisas Deep Learning Brasil, no Hotel Mercure, em Goiânia, nesta quinta-feira (4). Os dois projetos foram desenvolvidos dentro do Núcleo Central de Segurança e Inteligência (NCSI) da PGE: um deles voltado para agilizar os procedimentos repetitivos (que passarão a ser feitos por meio de inteligência artificial) e outro para identificar as taxas de risco dos créditos tributários nos processos de execução fiscal.

A Procuradora-Geral do Estado, Juliana Diniz Prudente, esteve no workshop para conhecer os resultados dos projetos. “Os instrumentos são excelentes, gostaria de levar vários deles para a PGE”, disse a procuradora, destacando que o projeto de análise de texto jurídico é muito importante para o órgão porque consegue replicar o trabalho repetitivo que hoje é feito por procuradores do Estado. “Com essa plataforma, o procurador pode ficar mais nas áreas intelectual e de planejamento, que é o que deve ser o seu trabalho. Aquela parte repetitiva e de produção em massa pode ser transferida para a máquina, que muitas vezes, nesse tipo de situação, comete menos erros do que um humano e faz em uma velocidade muito maior”, pontuou a Procuradora-Geral.

Para Juliana, “a entrega para a sociedade será mais eficiente, com um resultado melhor e mais rápido”. “Consequentemente, teremos o procurador estrategicamente nas áreas de atuação em que é preciso uma intelectualidade maior, mais profunda”, definiu. O projeto “Análise de textos jurídicos” foi desenvolvido por Wesley Modanez Freitas, servidor da PGE. O outro que foi desenvolvido com base na atuação do órgão foi “Uso de aprendizagem da máquina para identificação da taxa de risco dos créditos tributários nos processos de execução fiscal”, pelo servidor do Instituto Mauro Borges Bernard Silva, que estava à disposição da PGE quando a pesquisa foi realizada. Ambos os trabalhos foram orientados pelo Procurador-Chefe do NCSI, Cleuler Barbosa das Neves. “Temos de avançar com o uso da tecnologia para otimizar nosso trabalho”, resumiu Cleuler.

Coordenador do evento, o professor Anderson Soares, do Instituto de Informática da UFG, disse que o objetivo do workshop foi mostrar para a sociedade as soluções desenvolvidas pelos alunos recentemente. “A inteligência artificial é o assunto do momento e as pessoas têm muitas dúvidas a respeito”, ponderou, acrescentando que os projetos expostos já foram implementados mostrando soluções em diferentes segmentos. “Temos aqui desde a análise de textos jurídicos, monitoramento de áreas ambientais por meio de satélite até análise de voz para reconhecimento de pessoas ou até mesmo para detecção de depressão pela voz. Então, é bem diversificado e buscamos mostrar tudo isso e materializar o que é possível fazer em termos de soluções que melhorem a vida das pessoas em geral”, justificou o professor da UFG.

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