Um café da manhã com a participação de procuradoras, servidoras e prestadoras de serviços marcou as comemorações do Dia Internacional da Mulher na Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Foi um evento simples, mas cheio de significado pela importância da data e pelas reflexões sobre o papel que a mulher desempenha na sociedade e no mercado de trabalho.

A presidente da Associação dos Procuradores do Estado de Goiás (Apeg), Ana Paula de Guadalupe Rocha, lembrou o motivo pelo qual a data foi criada – no contexto das manifestações sociais, políticas e econômicas das mulheres, inclusive com o caso do incêndio criminoso de uma fábrica em Nova York, em 1911 – e falou sobre o papel da mulher.

A Procuradora-Geral do Estado, Juliana Pereira Diniz Prudente, ponderou que a data deve levar a reflexões. Ela observou que estudos mostram que hoje as mulheres têm grau acadêmico maior que o dos homens, mas continuam recebendo salários inferiores. Chamou a atenção para a representatividade na vida pública, lembrando que na Assembleia Legislativa de Goiás, são apenas duas deputadas, num total de 41 parlamentares. “Estamos em uma homenagem, é hora de dar os parabéns a todas as mulheres, mas também de refletir, ver que pessoas podemos atingir, ajudando a se emanciparem e a buscarem uma vida mais digna”, alertou.

Juliana homenageou as servidoras na pessoa da Procuradora Luciana Benvinda Bettini e Souza de Rezende, chefe de Gabinete da PGE, destacando que, além das atividades profissionais e de mãe, esposa, dona casa, ela ainda cuida de uma creche que atende 60 crianças, cujas mães podem retornar ao mercado de trabalho. “Eu me emociono quando falo dela e dessa história”, reconheceu Juliana. “A diferença está no pouco que faz o muito acontecer. A gente pode muito, mas tem de querer”, concluiu.

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