A Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) sediou nesta terça-feira (04/06), no auditório da instituição, o seminário “Novos Horizontes na Advocacia Pública: Inteligência Artificial e Gestão Estratégica em Foco”, conduzido pelo advogado-geral da União substituto, Flávio José Roman, e pelo secretário de Governança e Gestão Estratégica da Advocacia-Geral da União (AGU), Alexandre Colares.

Entre os pontos abordados, Flávio José Roman destacou a importância do monitoramento de riscos fiscais judiciais. “Precisamos lembrar que honrar o nosso compromisso não é apenas pagar precatórios, mas proporcionar um ambiente mais favorável de negócios. O Comitê Técnico de Avaliação de Riscos Fiscais Judiciais e o Conselho Interministerial estão dentro desta perspectiva, com iniciativas como o Conselho de Segurança, para que os atores envolvidos possam conciliar e, com isso, fazer a nossa sociedade progredir”.

Para Alexandre Colares, é preciso haver uma concentração de esforços, entre vários órgãos, para alinhar conceitos, processo de trabalho e discutir tudo aquilo que impacta no resultado da advocacia pública e no propósito dos advogados públicos, que é melhorar a vida dos cidadãos.

Na oportunidade, o procurador-geral do Estado, Rafael Arruda, parabenizou a iniciativa do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur) de fomentar a discussão. “É preciso pensar uma advocacia pública com perfil mais estratégico, não uma advocacia pública burocrática, apenas como intérprete fria da lei. Precisamos de uma advocacia pública atuante, proativa, que esteja ao lado do gestor público e, claro, dos cidadãos”.

A programação contou, ainda, com o debate do tema “Judicialização de políticas públicas e riscos fiscais judiciais”, sob a mediação da procuradora-chefe do Cejur, Helena Telino. Para debater a pauta, foram convidados o juiz federal e professor Leonardo Buissa e os procuradores do Estado de Goiás Beatriz Randal e Tulio Roberto Ribeiro.