Nota esclarece sobre isolamento de local de crime
Nota da Superintendência de Polícia Técnico-Científica esclarece sobre isolamento de local de crime e explica os motivos pelos quais a imprensa não pode ter acesso privilegiado.
Nota resposta
TV Record Rio Verde
Programa Cidade Alerta
Aos cuidados do apresentador Júnior Pimenta
A Superintendência de Polícia Técnico-Científica informa ao senhor Júnior Pimenta, distinto apresentador do programa jornalístico Cidade Alerta Rio Verde, que o auxiliar de autópsia Miguel Almeida Cornelius foi aprovado em concurso público e passou por curso de formação, antes de assumir suas funções no Núcleo Regional de Polícia Técnico-Científica de Rio Verde.
Assim sendo, como policial técnico-científico, está totalmente apto e investido de autoridade para preservar um local de crime, zelando pela integridade do mesmo.
Especificamente sobre a queixa do apresentador, a Superintendência de Polícia Técnico-Científica esclarece que atualmente, seguindo o que determina a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), o isolamento é feito em dois níveis.
O local imediato é aquele onde existem vestígios, também chamado de perímetro de processamento, no qual devem entrar apenas os peritos responsáveis pelos exames; o local mediato, chamado de perímetro de segurança, é destinado à circulação da autoridade policial e dos demais agentes de segurança pública. Observa-se que o acesso da imprensa não é aceito em nenhum desses níveis, devido ao risco de contaminação do local com material biológico (fios de cabelo, pontas de unha, etc).
A Superintendência entende que a imprensa é parceria dos policiais técnico-científicos e, sobretudo, da sociedade, na medida em que informa sobre a importância do trabalho por nós realizado. Sendo assim, nosso interesse é por uma relação harmoniosa, de parceria e respeito mútuos.
Sempre que o apresentador ou qualquer outro cidadão entender que houve excesso por parte de um servidor da Polícia Técnico-Científica, deve procurar a ouvidoria da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) pelo telefone 181 (Disque Ouvidoria) ou pelo e-mail: ouvidoria@ssp.go.gov.br e relatar o ocorrido. Com isso, será feita a apuração rigorosa do caso, sem prejuízo à instituição e com a devida responsabilização do servidor, se for constatado o abuso por parte deste.
Goiânia, 30 de outubro de 2017
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