Atropelamento na Rio Verde: laudo aponta que motorista estava a 101km/h e tirava racha
Laudo divulgado pela Polícia Técnico-Científica nesta segunda-feira (26) aponta que o motorista que atropelou uma moto em que estavam mãe e filha na Avenida Rio Verde, em Aparecida de Goiânia, estava a 101 km/h e participava de um racha. A moto era pilotada pela controladora de estacionamento Luciana Gomes, de 35 anos, que morreu no local. A filha dela, Emylie Carolayne de Souza, que estava na garupa, sobreviveu.
Peritos criminais da Divisão de Perícias Externas (DPE) e da Seção de Áudio e Imagem (DEPAI) do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues (ICLR / SPTC) foram os responsáveis pela análise. A avaliação das imagens de 6 câmeras, distribuídas entre a Avenida Tapajós e a Avenida Rio Verde, local do acidente, comprovam que, além de estar em velocidade muito acima do permitido (60km/hora), o atropelador participava de um racha com outro veículo.
O laudo foi entregue à delegada responsável pelo inquérito do caso, Edilaine Moreira, do 5º DP de Aparecida de Goiânia. Ele disse que o motorista do outro carro foi ouvido à época do acidente e negou estar participando de uma racha. “Ele pensou que se tratava de uma tentativa de assalto”. Diante do laudo, pode ser aberto um novo inquérito sobre o caso.
Por causa do acidente, o comerciante foi indiciado por homicídio doloso e tentado, por dolo eventual.
A delegada explicou que, como já remeteu o inquérito ao Ministério Público, caberá ao promotor de Justiça avaliar se o laudo será incluído na denúncia.
“Já está em fase de instrução e julgamento. Não sei como o promotor vai levar em consideração. É possível identificar que havia uma competição”, disse Edilaine.
Segundo a Polícia Civil, Rodolfo já tinha pelo menos nove multas de trânsito, sendo cinco por alta velocidade. Ele também já tinha passagem na polícia por embriaguez ao volante.
Familiares de Luciana Gomes e Emylie de Souza acompanharam a apresentação do laudo na manhã dessa segunda-feira, 26.03.









