Governo de Goiás entrega 93 moradias da segunda etapa do Residencial João Paulo II 

Hoje é uma uma data histórica para 93 famílias que aguardam desde 2014 por uma moradia na segunda etapa do Residencial João Paulo II, em Goiânia. As moradias foram construídas em parceria do Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), e Caixa. A entrega será às 9h30, no próprio Residencial (região Norte de Goiânia, próximo à BR-153, ao lado do Vale dos Sonhos), comandada pelo governador Ronaldo Caiado, que estará acompanhado pelo presidente da Agehab, Lucas Fernandes. Na entrega, serão adotadas todas as medidas de prevenção ao coronavírus, como distanciamento social e uso obrigatório de máscaras. A entrega de chaves será realizada nas casas dos moradores, individualmente, pelas equipes da Agehab/Caixa.

A construção de 230 moradias da segunda etapa do residencial se arrastava há anos, tendo ficado por mais de três anos paralisada. Foi retomada pela atual gestão, com a solução de todas as pendências, que vão da correção de projetos à infraestrutura. Para atender a urgência das famílias em receber as moradias pelas quais esperam há seis anos, a Agehab, em acordo com a Caixa, resolveu fazer a entrega escalonada, em três etapas. A exigência é que as casas sejam entregues com toda infraestrutura instalada – asfalto, galeria de águas pluviais, rede elétrica, iluminação pública e rede de água. As próximas entregas devem acontecer em setembro (34 unidades) e outubro (103 unidades), à medida que a infraestrutura ficar pronta.

O Governo de Goiás investiu mais de R$ 10 milhões na construção dessas moradias, que teve aporte de outros R$ 15,6 milhões da Caixa. Inclusive o valor de R$ 5 mil referente ao lote foi destinado pelo Governo de Goiás para ajudar as famílias na composição do financiamento, reduzindo o valor do montante a ser financiado e das parcelas. Além dos investimentos para a entrega do residencial com a infraestrutura completa, a Agehab fez parceria com a Prefeitura de Goiânia para os serviços de implantação das galerias. 
O presidente da Agehab, Lucas Fernandes, explica que o governador Ronaldo Caiado quando tomou conhecimento da situação desta obra autorizou imediatamente a liberação dos recursos necessários para que a Agehab retomasse o empreendimento. “A atual gestão trabalhou de forma incansável para resolver todos os problemas que foram surgindo nesta obra, cumprindo em tempo hábil todas as exigências do contrato com a Caixa. A entrega é fruto da gestão transparente e responsável, focada em levar benefícios e moradia de qualidade às famílias goianas”, frisa Lucas Fernandes.

Inicialmente, foram aportados pelo Estado R$ 20 mil por unidade habitacional para a construção das casas. Mas em decorrência dos problemas apresentados, o Governo de Goiás liberou cerca de mais R$ 10 mil reais por unidade, complementando os recursos da Caixa que foram insuficientes para concluir o residencial.

Histórico conturbado
O empreendimento denominado Residencial João Paulo II, que está com execução da segunda etapa em fase final, foi iniciado por uma cooperativa, denominada Sociedade Habitacional Comunitária (SHC).
A obra chegou a ser alvo de operação policial deflagrada pelo Ministério Público de Goiás em 2018. 

Entenda o caso

A Em novembro de 2014, 230 famílias selecionadas para a segunda etapa do residencial assinaram contrato de financiamento com a Caixa, mas as obras físicas e de infraestrutura não avançaram. Em 2018 foi deflagrada pelo Ministério Público Estadual a Operação Alicerce, que culminou com a prisão de dirigentes da associação por suspeita de golpe com moradia popular, entre eles um ex-vereador de Goiânia. 
O Ministério Público de Goiás e a Agehab realizaram audiências públicas com famílias que se sentiram lesadas pela cooperativa, alvo da operação do MP. Das 400 pessoas chamadas para manifestar interesse em participar de programas habitacionais do Estado, 204 se apresentaram, resultando em 186 cadastros efetuados de famílias que se enquadravam nos requisitos do Estado para receber moradias. 
O governador Ronaldo Caiado encontrou no ano passado as obras paralisadas mais uma vez e determinou celeridade da construtora, com liberação dos recursos complementares para sua conclusão. As obras foram retomadas em março de 2019 e estão com mais de 90% de execução.

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