Unidade Prisional de Niquelândia promove debate sobre saúde mental

Palestra levou aos servidores da segurança pública informações sobre os cuidados com o estado psicológico no trabalho

 

A Unidade Prisional (UP) de Niquelândia, pertencente à 7ª Regional Prisional Norte da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), em parceria com a Secretaria de Saúde do município, promoveu na última sexta-feira (17/01) uma palestra com a psicóloga Lorrane do Carmo, no Fórum de Niquelândia, com o tema Janeiro Branco para debater saúde mental entre os profissionais de segurança.

De acordo com o diretor da unidade, Pedro Afonso, a tensão natural das profissões desta área podem provocar quadros de estresse, depressão, entre outros problemas. Por isso a iniciativa em promover este alerta aos servidores.

Para a psicóloga, a cobrança externa natural em torno dos agentes, policiais e bombeiros faz com que eles tenham níveis muito altos de estresse. “Eles são cobrados por todo mundo, a todo momento, sofrendo pressão muito grande, deles mesmos, da Justiça, da lei, da sociedade, das famílias dos presos – e das próprias famílias, que ficam preocupadas também”, enfatizou Lorrane.

A psicóloga acrescentou ainda que é preciso saber lidar com essas situações. “Não existe uma regra específica, o essencial é praticar uma atividade física e também submeter-se a uma terapia”, sugere. “Nós todos de um modo geral, temos um analfabetismo emocional muito grande, com os nossos sentimentos e também dos outros”, explicou.

Com base no tema da palestra, o diretor da Unidade Prisional de Niquelândia citou que sempre orienta os servidores da unidade “a manterem a calma na execução das tarefas diárias para que não ocorra nenhum tipo de anormalidade”. “Os conflitos estão todos lá na unidade, cabe a nós cuidar de todos os tipos de problemas”, explicou Pedro.

A iniciativa da campanha Janeiro Branco foi prestigiada pelo presidente da Ordem dos Advogados (OAB – Seccional de Niquelândia), além de servidores da segurança pública que atuam no município, como agentes prisionais, bombeiros e policiais civis.

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