Polícia Civil prende suspeito pela morte de homem que se passava por mulher em aplicativo na internet

Vítima teria usado o perfil para levar o suspeito até sua casa e tentar manter relação sexual

A Polícia Civil, por meio do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), apresentou nesta terça-feira (23/07), o resultado das investigações que apuram a morte de um homem de 40 anos, que teria se passado por mulher em um aplicativo de internet. Werlon Pablo Dias Fogaça foi preso suspeito pelo crime.

O crime foi cometido em junho de 2019, no Solange Park, em Goiânia. A vítima teve o pescoço cortado por uma garrafa de vidro quebrada. De acordo com as investigações, após o crime, Werlon telefonou para a irmã para que ela o buscasse na casa da vítima.

Segundo a delegada Mayana Rezende, os dois foram flagrados por uma câmera de segurança saindo da casa da vítima levando vários objetos furtados. “Analisamos as imagens e não foi registrada nenhuma outra movimentação na casa”, explicou.

O suspeito disse à polícia que conheceu uma mulher pelo aplicativo e que ela teria marcado um encontro durante um churrasco na casa de um amigo, que era a vítima. Conforme apurado pela Polícia Civil, como a suposta mulher não estava no local, Werlon decidiu ir embora, mas o homem tentou manter relações sexuais com ele.

Werlon formatou seu telefone celular e quebrou o da vítima. De acordo com a delegada, a Polícia Civil pedirá ao aplicativo de relacionamento dados da conta utilizada para confirmar se a vítima, de fato, se passou por mulher.

O suspeito foi preso na última semana e possui passagem na polícia por estupro. Agora, ele vai responder por homicídio e furto qualificado. A irmã dele foi detida por furto, mas vai responder o processo em liberdade.

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